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Teatro · 15, 16, 17 e 18 de junhode 2006
19h00 · Pequeno Auditório da Culturgest · Duração 1h10


an oak tree
(um carvalho)
De e com Tim Crouch


© Julia Collins
Folha de Sala (pdf)

Espectáculo integrado no Alkantara Festival.

Espectáculo em inglês sem legendas

Homem transforma árvore na filha!

Um homem perde a filha num acidente de carro. Agora nada é o que é. É como se ele estivesse numa peça – mas sem saber as palavras nem os gestos. O homem que ia a guiar o carro é um hipnotizador. Desde o acidente, perdeu o poder de sugestão. O seu número é um desastre. Para ele, agora tudo é exactamente o que é. Pela primeira vez desde o acidente, estes dois homens encontram-se. Encontram-se quando o Pai se oferece como voluntário para o número do Hipnotizador. E desta vez ele não sabe mesmo as palavras nem os gestos...

Escritor transforma pessoa em personagem!

an oak tree é uma peça para dois actores, com Tim Crouch no papel do Hipnotizador. O Pai, no entanto, é representado por um actor convidado que é diferente em cada espectáculo. Chega à cena sem ter visto nem lido uma palavra da peça em que entra... até estar lá dentro. Trata-se da projecção de uma representação, dada por um actor a outro, por um hipnotizador ao seu paciente, por um público a uma pessoa. an oak tree é uma nova peça, ousada e absurdamente cómica, sobre a perda, a sugestão e o poder da mente. Consegue equilibrar uma história cativante, uma teatralidade fértil e um humor impressionante. É uma continuação notável para a primeira peça de Tim Crouch, my arm (o meu braço), que foi um grande êxito do Festival de Edimburgo em 2003, tendo passado pela Culturgest em 2004 na sua digressão internacional (a tradução de my arm está publicada no n� 10 da Revista Artistas Unidos). an oak tree ganhou um Herald Angel no Fringe Festival de Edimburgo em 2005, está em digressão no Reino Unido e em 2006 vai ser apresentada na Finlândia, Canadá, Milão e Nova Iorque.

“O espectáculo tem uma incrível pungência emocional, e o que podia ser apenas um jogo teatral transforma-se numa comovente meditação sobre a cor do sofrimento, a dor musical da perda, a natureza do teatro e as extraordinárias possibilidades de transformação da própria arte.”

lyn gardner
The Guardian, 8 de agosto de 2005

Ficha Técnica
Autoria e Interpretação Tim Crouch
Co-encenadores
Tim Crouch, Karl James e a smith
Desenho de Som
Peter Gill
Direcção de Cena
Merritt Horton
Produtora administrativa
Lisa Wolfe
Música de
Bach interpretada por Simon Walter
Uma produção
News From Nowhere
Ante-estreia no Nationaltheater Manheim a 29 de Abril de 2005. Estreia no Traverse Theatre de Edimburgo a 5 de Agosto de 2005.

 

A man loses his daughter to a car. Nothing now is what it is. It’s like he’s in a play - but he doesn’t know the words or the moves. The man who was driving the car is a stage hypnotist. Since the accident, he’s lost the power of suggestion. His act’s a disaster. For him, everything now is exactly what it is. For the first time since the accident, these two men meet. They meet when the Father volunteers for the Hypnotist’s act. And, this time, he really doesn’t know the words or the moves... an oak tree is a two-hander, with the Hypnotist being played by Tim Crouch. The Father, however, is played by a different guest actor at each performance. They walk on stage having neither seen nor read a word of the play they’re in... until they’re in it.

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