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leituras1 de Abril de 2006
18h30 · Pequeno Auditório da Culturgest
Entrada Gratuita (Levantamento de senha de acesso 30 minutos antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis)

As Cinzas
de Pier Paolo Pasolini


© Ugo Mulas

 

E agora regresso a casa, cheio daqueles anos
tão novos que nunca poderia pensar
sabê-los velhos numa alma

trad. mjvf

“... não se poderá negar que uma determinada forma de sentir qualquer coisa se repete, idêntica, na leitura de alguns dos meus versos e em algumas das minhas filmagens”, escrevia Pasolini. E que significam, neste seu permanente envio à poesia, as falas das suas personagens nas tragédias que em verso escreveu? Poderíamos dizer que o teatro de Pasolini nasce no momento em que personagens diferentes se apoderam da sua língua: “Nessa altura só conseguia escrever versos atribuídos a personagens”, diz.

Na altura em que, um pouco por todo o lado, o Teatro da Palavra de Pier Paolo Pasolini volta a ocupar os palcos, é tempo de ver como essa palavra nasceu e viria a informar a sua poesia, a que ele próprio diz não ver razão para apor a palavra fim.

 

Ficha Técnica
Leitura de algumas poesias de Pasolini em traduções de Maria Jorge Vilar de Figueiredo (Assírio & Alvim) e Carlos Garcia (Abril em Maio)
por
Jorge Silva Melo, José Airosa, Pedro Marques, Sofia Correia e Sylvie Rocha.

 

“… it cannot be denied that a certain way of feeling something repeats itself, identically, when reading some of my verses and in some of some of my film work”, wrote Pasolini.

As Pier Paolo Pasolini’s Theatre of the Word is returning to stages everywhere, it is time to look at how that powerful word came into existence and later influenced his poetry, to which, according to Pasolini himself, there was no reason to apply the words “the end”.

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