Steak House
Um espaço concreto como ponto de partida.
Paredes e móveis, cobertores, objectos do quotidiano.
Um espaço de vida e de proximidade.
Um espaço confinado produtor de imagens. O contexto,
a situação vital e a proximidade dos corpos
entre si levam estes seres a coexistir e a interagir com o
seu ambiente. Praticam acções absurdas e parecem
fazê-lo de propósito.
Não há caos, antes desordem. Desordem e proximidade.
O que se passa neste enclave não obedece a regras comuns
de comportamento. Acções anormais são
tratadas normalmente. O espectador é simultaneamente
atraído e mantido à distância. Como num
desenho animado, a actividade das personagens torna-se surreal
e desenvolve-se numa lógica de construção
onírica.
Gilles Jobin tornou-se internacionalmente
conhecido logo com a sua primeira coreografia para três
intérpretes, A+B=X, criada em fins de 1997
no Teatro Arsenic de Lausanne. A+B=X foi apresentado
em festivais de renome de todo o mundo.
A partir de 1998, ano em que estreou no Place Theatre, em
Londres, o dueto Macrocosm, com a bailarina Nuria
de Ulibarri, Gilles Jobin tem seguido uma linha de rumo que
não se deixa condicionar por ditames artísticos
estabelecidos. As suas peças coreográficas integram
as artes visuais, a live art e a performance. As suas escolhas
artísticas radicais e o reconhecimento internacional
que granjeou fizeram dele o percursor de uma nova geração
de coreógrafos.
Entre as suas criações, incluem-se Braindance
(1999), Moebius Strip (2001), e Under Construction
(2002) . Em 2003 criou TWO THOUSAND AND
THREE para o Ballet du Grand Théatre de
Genève e em 2004 Delicado para o Ballet Gulbenkian.
Recebeu o Prémio ZBK da Zürcher Theater Spektakel,
o Prix de la Fondation Vaudoise, o Prémio Nouveau
Talent Chorégraphique da SACD (Sociedade dos
Autores e Compositores Dramáticos Paris/Bruxelas/Montréal)
e o Prémio Culture Leenards 2004.
Coreografia Gilles Jobin
Intérpretes Jean-Pierre Bonomo, Niki Good,
Marie-Caroline Hominal, Gilles Jobin, Susana Panadès
Diaz, Rudi Van Der Merwe
Música Cristian Vogel
Máquina de música Angus Cristian
Vogel (concepção), Simon Jobin
(realização)
Cenografia Sylvie Kleiber
Assistente de Cenografia Victor Roy
Figurinos Karine Vintache
Assistente de figurinos Julie Delieutraz
Desenho de luz Frédéric Richard
Director técnico Yann Marussich
Régie de som Clive Jenkins
Produção Gilles Jobin/Parano
Fondation
Administração e direcção de produção
Maria-Carmela Mini
Co-produção Théâtre de
la Ville, Spielzeiteuropa | Berliner Festspiele, Teatro Comunale
Di Ferrara, Théâtre Arsenic, Danse à Aix
e Tanzquartier Wien
Apoios Canton de Vaud, Cidade de Lausanne,
Département de linstruction Publique de LÉtat
de Genève, Cidade de Genève, Pro Helvetia Fondation
Suisse pour la Culture, Loterie Romande, Sophie e Karl Binding
Stiftung
Gilles Jobin é artista associado da Bonlieu Scène
National, Annecy e da Artsadmin, Londres, e beneficiário
do Contrat de Confiance do Canton de Vaud (2001-2006)
Criação 2005 de Gilles Jobin, Steak House
foi estreada em Março no Teatro Arsenic, em Lausanne
A concrete space as point of departure. Walls
and furniture, blankets, everyday objects. A space for life
and closeness. A confined space that produces images. The
context, vital situation and closeness between the bodies
lead these beings to coexist and interact with their environment.
They perform absurd actions and seem to do it on purpose.
There is no chaos, rather disorder. Disorder and proximity.
What goes on in this enclave does not abide by the common
rules of behaviour. Abnormal actions are treated normally.
The audience member is at a time drawn in and kept at bay.
Like a cartoon, the characters activity becomes surreal
and unravels according to the logic of a dream-like construction.
Gilles Jobin won immediate
international recognition with A+B=X, his first choreography
for three performers, created in the end of 1997 at Lausannes
Arsenic Theatre. A+B=X was presented in prestigious
festivals worldwide.
He received the ZBK Award from the Zürcher Theater Spektakel,
the Prix de la Fondation Vaudoise, the Nouveau Talent
Chorégraphique Award from SACD (Society of Dramatic
Authors and Composers Paris/Brussels/Montreal) and the Culture
Leenards Prize 2004.
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