Arquivo


Dança
6 e 7 de Janeiro
21h30
Grande Auditório
Duração 1h00
18 Euros
Até 30 anos: 5 Euros.
Preço único


Documentação

Steak House

Um espaço concreto como ponto de partida. Paredes e móveis, cobertores, objectos do quotidiano. Um espaço de vida e de proximidade.
Um espaço confinado produtor de imagens. O contexto, a situação vital e a proximidade dos corpos entre si levam estes seres a coexistir e a interagir com o seu ambiente. Praticam acções absurdas e parecem fazê-lo de propósito.
Não há caos, antes desordem. Desordem e proximidade. O que se passa neste enclave não obedece a regras comuns de comportamento. Acções anormais são tratadas normalmente. O espectador é simultaneamente atraído e mantido à distância. Como num desenho animado, a actividade das personagens torna-se surreal e desenvolve-se numa lógica de construção onírica.

Gilles Jobin tornou-se internacionalmente conhecido logo com a sua primeira coreografia para três intérpretes, A+B=X, criada em fins de 1997 no Teatro Arsenic de Lausanne. A+B=X foi apresentado em festivais de renome de todo o mundo.
A partir de 1998, ano em que estreou no Place Theatre, em Londres, o dueto Macrocosm, com a bailarina Nuria de Ulibarri, Gilles Jobin tem seguido uma linha de rumo que não se deixa condicionar por ditames artísticos estabelecidos. As suas peças coreográficas integram as artes visuais, a live art e a performance. As suas escolhas artísticas radicais e o reconhecimento internacional que granjeou fizeram dele o percursor de uma nova geração de coreógrafos.
Entre as suas criações, incluem-se Braindance (1999), Moebius Strip (2001), e Under Construction (2002) . Em 2003 criou TWO – THOUSAND – AND – THREE para o Ballet du Grand Théatre de Genève e em 2004 Delicado para o Ballet Gulbenkian.
Recebeu o Prémio ZBK da Zürcher Theater Spektakel, o Prix de la Fondation Vaudoise, o Prémio “Nouveau Talent Chorégraphique” da SACD (Sociedade dos Autores e Compositores Dramáticos Paris/Bruxelas/Montréal) e o Prémio Culture Leenards 2004.


Coreografia Gilles Jobin
Intérpretes Jean-Pierre Bonomo, Niki Good, Marie-Caroline Hominal, Gilles Jobin, Susana Panadès Diaz, Rudi Van Der Merwe
Música Cristian Vogel
Máquina de música Angus Cristian Vogel (concepção), Simon Jobin (realização)
Cenografia Sylvie Kleiber
Assistente de Cenografia Victor Roy
Figurinos Karine Vintache
Assistente de figurinos Julie Delieutraz
Desenho de luz Frédéric Richard
Director técnico Yann Marussich
Régie de som Clive Jenkins
Produção Gilles Jobin/Parano Fondation
Administração e direcção de produção Maria-Carmela Mini
Co-produção Théâtre de la Ville, Spielzeiteuropa | Berliner Festspiele, Teatro Comunale Di Ferrara, Théâtre Arsenic, Danse à Aix e Tanzquartier Wien
Apoios Canton de Vaud, Cidade de Lausanne, Département de l’instruction Publique de L’État de Genève, Cidade de Genève, Pro Helvetia Fondation Suisse pour la Culture, Loterie Romande, Sophie e Karl Binding Stiftung
Gilles Jobin é artista associado da Bonlieu Scène National, Annecy e da Artsadmin, Londres, e beneficiário do “Contrat de Confiance” do Canton de Vaud (2001-2006)
Criação 2005 de Gilles Jobin, Steak House foi estreada em Março no Teatro Arsenic, em Lausanne


A concrete space as point of departure. Walls and furniture, blankets, everyday objects. A space for life and closeness. A confined space that produces images. The context, vital situation and closeness between the bodies lead these beings to coexist and interact with their environment. They perform absurd actions and seem to do it on purpose.
There is no chaos, rather disorder. Disorder and proximity. What goes on in this enclave does not abide by the common rules of behaviour. Abnormal actions are treated normally. The audience member is at a time drawn in and kept at bay. Like a cartoon, the characters’ activity becomes surreal and unravels according to the logic of a dream-like construction.

Gilles Jobin won immediate international recognition with A+B=X, his first choreography for three performers, created in the end of 1997 at Lausanne’s Arsenic Theatre. A+B=X was presented in prestigious festivals worldwide.
He received the ZBK Award from the Zürcher Theater Spektakel, the Prix de la Fondation Vaudoise, the “Nouveau Talent Chorégraphique” Award from SACD (Society of Dramatic Authors and Composers Paris/Brussels/Montreal) and the Culture Leenards Prize 2004.