Arquivo


Música
13 de Janeiro
21h30
Grande Auditório
Duração 1h15 (sem intervalo)
15 Euros
Até 30 anos: 5 Euros.
Preço único


Documentação

Waldemar Bastos
apresenta o seu novo álbum Renascence

Waldemar Bastos nasceu na fronteira de Angola com o Congo em 1954. Começou a cantar e a compor desde muito cedo. Em 1982, no decurso de uma visita a Portugal, tomou a difícil decisão de não regressar ao seu país, então atravessando uma longa guerra civil. Viveu na Alemanha, França e Brasil, onde gravou o seu primeiro álbum, Estamos Juntos. Em 1985 fixou-se em Lisboa, e em 1990 gravou Angola Minha Namorada. Um novo CD, Pitanga Madura, editado em 1992, foi descoberto numa discoteca lisboeta por David Byrne. Entusiasmado com o que ouviu, contratou Waldemar Bastos para a sua editora, a Luaka Bop. Aí gravou Pretaluz, produzido por Arto Lindsay. O disco firmou o seu autor na cena internacional da world music, abrindo-lhe as portas para se apresentar na América, na Europa e no Extremo Oriente.
Em Abril de 2003 regressou a Angola pela primeira vez em muitos anos, em celebração do fim da guerra civil. Esse regresso, o facto de entretanto ter completado 50 anos (“Meio século obriga-nos a parar e a olhar para trás na nossa vida. Mas também temos sonhos para realizar”), a reflexão que fez sobre a sua música, levaram-no à gravação de um novo disco, Renascence, na editora holandesa World Connection.
O concerto desta noite baseia-se nesse trabalho, que não só resume a trajectória da sua vida, como imprime uma nova maturidade e profundidade à sua música. Os seus poemas revelam os seus sonhos de harmonia e fraternidade. A sua música define-a não como africana nem europeia, mas ambas “ao mesmo tempo e muito mais”. “Eu derramei a minha alma neste disco”.


Voz e guitarra Waldemar Bastos
Guitarra Mandjeku Lengo, Bibi Hammond
Percussão José Araujo
Bateria Elias Kakomanolis
Técnico de som Jorge Pino


Waldemar Bastos was born in the border region between Angola and Congo, in 1954. He began singing and composing very early in life. In 1982, during a visit to Portugal, he made the difficult decision of not returning to his native country, then enduring a long civil war. He lived in Germany, France and Brazil, where he recorded his first album Estamos Juntos. In 1985, he moved to Lisbon and in 1990 he recorded Angola Minha Namorada. Through a new album, Pitanga Madura, released in 1992, he was discovered in a Lisbon record store by David Byrne. Excited by what he had heard, he signed Waldemar Bastos for his record company, Luaka Bop. There, Bastos recorded Pretaluz, produced by Arto Lindsay. The record brought Waldemar Bastos to the forefront of the international world music scene, paving the way for presentations in America, Europe and the Far East.
In April 2003 he returned to Angola for the first time in many years, in celebration of the end of the civil war. This return, the fact that he had turned 50 in the meantime (“Half a century makes us stop and look back on our lives. But we still also have dreams to fulfil”), the reflection he undertook regarding his music, all of this lead him to record a new album, Renascence, with the Dutch record label World Connection.
Tonight’s concert is based on this work, which not only sums up the course of his life but also conveys a fresh maturity and depth to his music. His poems reveal his dreams of harmony and fraternity. He defines his music as neither African nor European but both “at the same time and much more”. “I have poured my soul into this record”.