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conferências · de segunda 8 a sexta 12 de Outubro de 2007
18h30 · Pequeno Auditório · Duração 2h00

Evolução e Criacionismo
Uma relação impossível


Folhas de Sala (pdf)
Segunda 8
Terça 9
Quarta 10
Quinta 11
Sexta 12

Classificação: M/12

Desde que Charles Darwin publicou A Origem das Espécies e a Descendência do Homem, evolucionistas e criacionistas já se enfrentaram em muitas batalhas. A mais mediática foi em 1925, o Julgamento de Scopes, onde estava em causa o direito de ensinar a teoria da evolução. Desde então, o Darwinismo foi profunda e detalhadamente explicado, graças ao conhecimento que entretanto se acumulou em Genética de populações, Genética molecular, Ecologia, Filogenia, Paleontologia, Sociobiologia e Etologia. Também o criacionismo se foi modificando, multiplicando-se em diversos movimentos, alguns muito divergentes entre si. O de maior visibilidade e impacto mediático actual é chamado “Criacionismo Científico”. Os movimentos de Criacionismo Científico tomaram grande fôlego e têm empreendido na última década campanhas políticas nos Estados Unidos no sentido de modificar os programas escolares, ora para suprimir o ensino da evolução ora para incorporar as teorias criacionistas nas aulas de ciências. Este conflito inicialmente vivido nos EUA é agora iminente na Europa. A influência criacionista no ensino e na divulgação da ciência já não é apenas de movimentos de inspiração cristã vindos dos EUA, mas também de inspiração islâmica, ou seja, movimentam-se agora mais dinheiro e pessoas. Bento XVI também tem uma posição mais conservadora do que o seu predecessor João Paulo II relativamente à evolução e ao grau de ingerência que a religião deve ter no domínio do saber académico. Há consequências previsíveis para o futuro da ciência e da humanidade e implicações sociais e morais para cada um dos cenários que pode resultar da batalha que agora se trava. Esta série de palestras baseia-se no livro com o mesmo título da autoria dos palestrantes e que trata o passado histórico deste conflito e o modo como a história se repete, discute as razões pelas quais a evolução tem sido tão mal-interpretada e tão combatida por certos sectores da sociedade e explica a evolução de modo resumido e simples, dando exemplos de evolução observada de facto e esclarecendo alguns mal-entendidos comuns.

Segunda 8
História das relações entre criacionismo e evolucionismo
por Teresa Avelar (Universidade Lusófona)

Terça 9
Muitos criacionismos e a efervescência actual do Criacionismo Científico
por Gonçalo Jesus e Augusta Gaspar (Universidade Lusófona)

Quarta 10
Alguns Erros do Criacionismo Científico Explicados e Corrigidos
por Frederico Almada (Universidade Lusófona) e Octávio Mateus (Museu da Lourinhã)

Quinta 11
O que nos ensinaram duas décadas de evolução experimental em Drosophila?
por Margarida Matos (Universidade de Lisboa)

Sexta 12
Uma história evolutiva da Ética humana
por Augusta Gaspar (Universidade Lusófona)

Since Darwin published his two seminal works, evolutionists and creationists have been at war. Darwinism has since been explained thanks to discoveries in genetics, palaeontology and ethology. Creationism has also changed. “Scientific creationism” is currently campaigning in the US to do away with the teaching of evolution and include creationism in science classes. The same pressure also comes from Islam, and the new Pope is also more conservative than the old as regards religion in education. These talks are based on a book dealing with the conflict’s history and the reasons why evolution has been so misinterpreted. It shows examples of observed evolution and clarifies common misconceptions.

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