White Chalk Dark Issues, Kokerei Zollverein,
Essen, 2003
Fotografia: Andreas Wiesen
Jornal
da Exposição (pdf)
Conversa com Dan Perjovschi
Quarta 14 Fevereiro, 17h00
FBAUP (Faculdade Belas Artes da Universidade do Porto)
Sábado 17 de Fevereiro, 17h00
Culturgest Porto |
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O trabalho de Dan Perjovschi
(Sibiu, Roménia, 1961) distingue-se por uma linguagem única,
na sua aparência próxima do desenho de expressão
infantil e claramente filiada nos códigos formais e nas suas
estratégias de intervenção do cartoon.
Uma linguagem simples e directa, por conseguinte, através
da qual o artista comenta criticamente, com uma ironia e um humor
acutilantes, questões complexas relacionadas com o mundo
contemporâneo, seja a uma escala global ou local.
Dan Perjovschi desenha directamente sobre as paredes do espaço
expositivo, usando ora marcador, ora giz. Mais do que site-specific,
as suas instalações devem ser entendidas como context-specific:
elas radicam em parte numa observação atenta e penetrante
dos contextos políticos, económicos, sociais e culturais
em que o artista desenvolve os seus projectos (um determinado país,
uma determinada cidade, um determinado quadro institucional).
Dan Perjovschi chamou a atenção do mundo da arte com
a sua instalação no pavilhão romeno na Bienal
de Veneza em 1999. Tem tido, desde então, um percurso de
crescente e acelerado reconhecimento internacional. O projecto realizado
na Culturgest sucede a outros desenvolvidos na Fundação
Calouste Gulbenkian em Lisboa (2004), no ARC Musée d’Art
Moderne de la Ville de Paris (2005), na Generali Foundation em Viena
(2005), na Bienal de Istambul (2005), no Museum Ludwig em Colónia
(2005), na Tate Modern em Londres (2006), no Moderna Museet em Estocolmo
(2006), no Portikus em Frankfurt (2006), ou no Stedelijk Museum
em Amesterdão (2006).
Curador
Nuno Faria
The work produced by Dan Perjovschi (Sibiu, Romania,
1961) stands out due to its unique language, which has some similarities
to children’s drawings and strong ties to cartoons, both in
terms of the formal codes and the strategies adopted. His simple,
direct language is a means for him to criticise complex questions
from the contemporary (global and local) world with sharp irony
and humour. He draws directly in the exhibition spaces, using marker-pens
on white walls and chalk on black ones. His installations should
be seen as context-specific rather than site-specific: they are
partly rooted in close and penetrating observation of the political,
social and cultural contexts in which he works (a specific country,
city, institutional framework).
Dan Perjovschi first caught the art world’s attention with
his installation at the Romanian pavilion in the 1999 Venice Biennial.
Since then, he has gained increasing and rapid international recognition.
His project at Culturgest comes after others at the ARC Musée
d’Art Moderne de la Ville de Paris (2005), the Generali Foundation,
Vienna (2005), the Istanbul Biennial (2005), the Ludwig Museum,
Cologne (2005), the Van Abbemuseum Eindhoven (2006), and Tate Modern,
London (2006). |