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Dança · Sexta 12 e sábado 13 de Outubro de 2007
21h30 · Grande Auditório· Duração 1h30

IMPORT EXPORT
Les Ballets C. de la B. / Koen Augustijnen


© Chris Van der Burght

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Classificação: M/12

Koen Augustijnen, hoje um dos coreógrafos principais de Les Ballets C. de la B. e um nome destacado nos circuitos europeus e internacionais de dança contemporânea, passou várias vezes por Lisboa, nos anos 90, como intérprete de trabalhos de Alain Platel e de Francisco Camacho, e como participante do SKITE – 94, e criou uma forte relação com esta cidade. É com prazer que apresentamos a sua última criação.

“Seis bailarinos/acrobatas juntam-se em cena ao contra-tenor Steve Dugardin e aos quarto músicos do Kirke String Quartet. Homens e mulheres. Para além do tema teatral, esta criação aprofunda uma pesquisa da morfologia que nasce da combinação de diferentes estilos de dança, performance, teatro, acrobacia, música e arte contemporânea.
O tema principal é a impotência, em diferentes níveis. A impotência em relação a um mundo que tem dificuldade em deixar-se moldar positivamente e a impotência quando não somos capazes de contribuir para mudar isso. Como lidamos com este sentimento? Como o expressamos?
Mas também o ambiente íntimo. Impotência face àqueles de quem nos sentimos próximos e que deixamos partir. Impotência face a um amor perdido. Impotência face ao sentimento de rejeição. Na civilização ocidental, a perca de controlo numa situação causa frustração e sentimentos de impotência e raramente é sentida como condição necessária para resolver uma situação. A impaciência contrasta com uma abordagem tranquila e reflectida. Quando reflectimos sobre a impotência, descobrimos também o poder. Num processo de ensaio encontramos muitas vezes estes pólos opostos. Fonte de inspiração ou fonte de impotência?”
koen augustijnen

 

Conceito e direcção Koen Augustijnen
Dançado e criado por Lazara Rosell Albear, Koen Augustijnen, Marie Bauer, Juan Benitez, Gaël Santisteva, Jakub Truszkowski
Contralto masculino Steve Dugardin
Músicos
Kirke String Quartet: Eva Vermeeren (violino), Saartje De Muynck (violino), Evelien Vandeweerdt (viola), Herlinde Verheyden (violoncelo)
Musica a partir de composições de Charpentier, Clérambault, Hahn, Couperin e Lambert Compositor, adaptação musical Bart Vandewege
Compositor de música electrónica Sam Serruys
Dramaturgia Guy Cools
Aconselhamento coreográfico e de movimento Ted Stoffer
Aconselhamento musical para a música barroca Steve Dugardin
Cenografia Jean Bernard Koeman
Desenho de luz Carlo Bourguignon
Figurinos Lies Van Assche
Luminotecnia Kurt Lefevre
Som Sam Serruys
Direcção de cena Wim Van de Cappelle
Construção de cenários Koen Mortier, Koen Raes, Stéphane Mandeville, Wim Van de Cappelle
Direcção de produção e digressões Fien Ysebie
Fotografia Chris Van der Burght
Produção Les Ballets C. de la B.
Co-produção Théâtre de la Ville (Paris), Hebbel am Ufer (Berlim), Brighton Festival, Tramway (Glasgow), Place des Arts (Montréal), Théâtre Les Tanneurs (Bruxelas), Grand Théâtre de Luxembourg, TorinoDanza
Com apoio de City of Ghent, Province East Flanders, Flemish Authorities
A companhia Les Ballets C. de la B. é embaixadora cultural da UNESCO-IHE

 

Six dancers/acrobats join altus Steve Dugardin and the four ‘live’ musicians of the Kirke string quartet on stage. Men and women. Besides the thematic and theatrical data, this creation is a further research on a morphology which comes to existence through the combination of different dance styles, performances, theatre, acrobatics, music and visual art.
The main theme is powerlessness, on different levels. Powerlessness in relation to a world, which has difficulties to allow itself to get moulded in a positive sense; the feeling of powerlessness when not being able to change or contribute anything to it. How do you cope with this feeling? How to express this feeling?
But also in the intimate environment. Powerlessness in regard of letting go close ones. Powerlessness in regard to a lost love. Powerlessness in regard of being rejected. In the western civilization, loosing control of a situation can cause frustration and powerlessness and rarely will it be felt as a necessary condition to improve a situation. Impatience stands in contrast to a quiet, meditative approach. When you look at powerlessness, you will also encounter power. In a rehearsal process you often meet these opposite poles. A source of inspiration or powerlessness?
koen augustijnen

aie