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Dança · Quarta 4 e Quinta 5 de Julho de 2007
21h30 · Grande Auditório· Duração: espectáculo em criação

MAYBE FOREVER
Dueto Meg Stuart & Philipp Gehmacher
Damaged Goods & Mumbling Fish
Integrado no Ciclo Meg Stuart CCB / Culturgest / Teatro Camões


© Chris Van der Burght
Classificação: M/12

Os vampiros lutam com a eternidade e a solidão. Os seres humanos lutam uns com os outros e com o facto de que as coisas não duram sempre. Todos lutamos com qualquer coisa. Felizmente que há canções que nos ajudam a lidar com tudo isto.
MAYBE FOREVER é uma peça em colaboração na qual os coreógrafos Meg Stuart e Philipp Gehmacher deixam os respectivos mundos artísticos derramarem-se um sobre o outro. As canções do cantor e autor, sedeado em Bruxelas, Niko Hafkenscheid, que se junta a eles no palco, convida-os a valsarem canções de embalar e a alcançarem terras prometidas. Mas sob a superfície aveludada de uma doce melancolia, fervilha lentamente o que não é exprimido, o que é embrionário.
Num cenário de Janina Audick, que recorda salas de concerto, cine-teatros e até crematórios, Stuart e Gehmacher parecem minúsculas figuras numa peça que oscila entre sonhos e desejos, entre lutos e encontros. MAYBE FOREVER move-se através de relações instantâneas, humores expressivos e declarações que falam da impermanência da vida. Como é que conseguimos que a duração das coisas se expanda para lá dos limites previsíveis?

“tento exercitar a perda, mas isso não quer dizer necessariamente que sou capaz de a aceitar” Rivane Neuenschwander

Coreografia e Interpretação Meg Stuart & Philipp Gehmacher
Música ao vivo Niko Hafkenscheid
Dramaturgia Myriam Van Imschoot
Desenho de luz Jan Maertens
Cenografia e figurinos Janina Audick
Música e som Vincent Malstaf
Coreógrafa Assistente  Sigal Zouk
Direcção de produção Tanja Thomsen
Assistência à cenografia e figurinos Inga Timm
Técnica Oliver Houttekiet
Agradecimentos Davis Freeman, Angela Glechner, Christoph Gurk, Michael Höppner, ImPulsTanz Wien, TanzWerkstatt Berlin
Produção Damaged Goods, Mumbling Fish
Co-produção Kaaitheater (Brussel), Wexner Center for the Arts (Columbus, Ohio), Théâtre de la Ville (Paris), Volksbühne am Rosa-Luxemburg-Platz (Berlin)

Meg Stuart & Damaged Goods são subsidiados por the Flemish authorities and the Flemish Community Commission www.damagedgoods.be

Philipp Gehmacher & Mumbling Fish são apoiados pelo departamento cultural da Cidade de Viena

CICLO MEG STUART
De 3 a 13 de Julho
Uma iniciativa Centro Cultural de Belém / Culturgest / Teatro Camões

Espectáculos

BLESSED
de Meg Stuart / Damaged Goods & EIRA
Pequeno Auditório do CCB
3, 6, 10 Julho, 21h00

MAYBE FOREVER
de Meg Stuart e Philipp Gehmacher / Damaged Goods & Mumbling Fish
Grande Auditório da Culturgest
4 e 5 Julho, 21h30

sand table
de Meg Stuart / Damaged Goods & Magali Desbazeille
Foyer do CCB
6 e 7 Julho, 19h00 e 20h00

It’s not funny
de Meg Stuart / Damaged Goods
Palco do Grande Auditório do CCB
7 Julho, 21h00

Auf den Tisch!
um espectáculo de improvisação comissariado por Meg Stuart
Palco do Teatro Camões
12 e 13 Julho, 21h00

Programa paralelo

Master Class Meg Stuart
Teatro Camões
9 Julho, 15h00

Programa filme e vídeo
Pequeno Auditório CCB
9 Julho, 21h00
Jorge Léon Between two chairs, vídeo 16’25”;
Jonathan Inksetter the invited, vídeo 12’22”;
Maarten Vanden Abeele Meg Stuart’s Alibi, vídeo 24’;
Pierre Coulibeuf Somewhere in between, filme 35mm 70’

Conversa sobre o trabalho de Meg Stuart
Culturgest
10 Julho, 18h30
com Meg Stuart, Myriam Van Imschoot, Mark Deputter e Gil Mendo

 

Some time ago, the Austrian choreographer Philipp Gehmacher participated in a workshop led by American choreographer Meg Stuart. Shortly afterwards, Meg saw Philipp’s show Incubator. Attracted by his language of movement, she hoped to work with him. The chance came at Vienna’s ImPulsTanz festival last year. What they produced was performed to a small audience, but there was clearly a chemistry between them.
In their improvisation, Stuart’s “presence” opens up Gehmacher’s minimalist “austerity”, as if flowing from the same source. They share an interest in the “distorted” body, distance, loss and absence, creating great intimacy – almost eroticism – as if between an older sister and younger brother.