Carbono 14, 1998
Ferro, alumínio, latão, vidro, terra, granulado de
leca, MDF e plástico
300 x 300 x 220 cm
Colecção Instituto das Artes
Fotografia: DMF, Lisboa
Jornal
de Exposição (pdf)
Conversa com Miguel Palma e Miguel Wandschneider,
Galeria 2
Sábado, 1 de Setembro, 17h00
Visita guiada com António Cerveira
Pinto
Sábado, 30 de Junho, 17h00
Visitas guiadas gerais
Domingos, 3 de Junho, 1 de Julho, 5 de Agosto e 2 de Setembro, 18h30 |
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Onze objectos e instalações
devolvem o mundo singular de Miguel Palma (Lisboa, 1964), um dos
artistas portugueses fundamentais da sua geração.
A sua obra é movida por um impulso lúdico, patente
no prazer com que o artista se entrega à construção
de máquinas e maquinismos, ou à recriação
miniatural do mundo, activando e reactivando constantemente as noções
de jogo e de brinquedo. Sob essa aparente dimensão lúdica,
a que se aliam uma imaginação e um humor transbordantes,
o artista comunica uma visão negra do mundo contemporâneo.
O mundo que o artista retrata surge-nos frequentemente disfuncional,
fechado sobre si mesmo num movimento entrópico, caminhando
inelutavelmente para a destruição e a morte.
Curadoria:
Miguel Wandschneider
Eleven works unfold the idiosyncratic world of
Miguel Palma (Lisbon, 1964), one of the most significant Portuguese
artists of his generation. His work is driven by a playful attitude
which can be seen in the way he builds machines or recreates the
world in miniature, constantly activating and reactivating notions
about playing and toys. However, underlying the playfulness, imagination
and humour is a dark view of the contemporary world. The world he
portrays is often dysfunctional, closed in upon itself, and on an
inevitable pathway to destruction and death. |