Arquivo


Dança · Quarta 29 e Quinta 30 de Abril
21h30 · Pequeno Auditório· Duração 1h00

L’Apprentissage


© Steven Maché

Folha de Sala (pdf)

Classificação: M/16

Aprender é mudar.
Pode existir aprendizagem sem esta sensação profunda de impotência?
O vácuo perante uma situação desconhecida.
É este o espaço da criação,
o espaço onde se pode reinventar.
É neste silêncio que pode nascer este movimento exigente onde o antigo
se torna novo.
Um passeio no limiar sem regresso possível.
Fabrizio Pazzaglia

Já estou aqui há vários dias – contam-‑me mais tarde – já aqui estou há vários dias, quando abro os olhos.
Abro os olhos. Ou já há vários dias que abro os olhos antes mesmo de o saber, vários dias depois de ter aberto os olhos e no primeiro dia em que me apercebo de os abrir.
Abro os olhos.
L’apprentissage, Jean-Luc Lagarce
(tradução de Lurdes Júdice)

De Fabrizio Pazzaglia o público lisboeta recordará talvez principalmente o intérprete de Olga Roriz, a sua poderosa fisicalidade e teatralidade. Radicado em Paris, regressa agora com a sua encenação, coreografia e interpretação de um texto Jean-Luc Lagarce sobre a reaprendizagem do corpo após a saída de um estado de coma.
Diplomado em dança e em educação física, Fabrizio Pazzaglia trabalhou com diferentes encenadores e coreógrafos, como Dominique Frot, Brigette Seth, Roser Montllo’Guberna, Anne Sicco, Hervé Jourdet, Francis Plisson, Olga Roriz e Matthew Jocelin, e encenou e coreografou vários espectáculos: Teta Veleta, inspirado na obra de Pasolini, 2005; Lisbonne, ville invisible, 1999; Dimanche 8 octobre, 2000; Nijinsky: Memoria Prima, 2001.

 

Encenação, coreografia e interpretação Fabrizio Pazzaglia
Texto L’Apprentissage, de Jean-‑Luc Lagarce
Tradução Lurdes Júdice
Assistente Paulo Reis
Difusão Françoise Empio
Co-produção Dans la Main d’Isolina, Point Ephémère Paris
Agradecimentos Steven Maché, Nathalie Nambot, Marin, Sarah Chomette, Sandrine Rouxel, Miguel Loureiro

 

When Lisbon audiences think of Fabrizio Pazzaglia, they may recall his powerful physicality and theatricality in Olga Roriz’s works. Based in Paris, Pazzaglia returns to the city with a new production, choreography and interpretation of a work by Jean-Luc Lagarce about relearning one’s body following a coma.
Trained in dance and physical education, Pazzaglia has worked with numerous producers and choreographers, including Dominique Frot, Brigette Seth, Anne Sicco, Hervé Jourdet, Francis Plisson, Olga Roriz and Matthew Jocelin. He has also produced and choreographed several shows: Teta Veleta, inspired by Pasolini, 2005; Lisbonne, ville invisible, 1999; Dimanche 8 octobre, 2000; and Nijinsky: Memoria Prima, 2001.