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Teatro · Sábado 11 e Domingo 12 de julho de 2009
21h30 (dia 11) · 17h00 (dia 12) · Grande Auditório· Duração 2h15

of/niet ou/não
A partir de Alan Ayckbourn e Harold Pinter. Um espectáculo tg STAN.
Integrado no Festival de Almada


© Thomas Walgrave

Folha de Sala (pdf)

Classificação: M/12

Aos pais que queiram ver o espectáculo de Domingo: vai decorrer ao mesmo tempo uma oficina para crianças dos 4 aos 10 anos. Para mais informações contactar o Serviço Educativo.

Presença regular em Portugal (e recentemente na programação da Culturgest, com Berenice e ANATHEMA), os STAN regressam para comemorar o seu vigésimo aniversário – mas desta vez só os quatro actores, sem gente de fora da companhia. A última vez que isso aconteceu foi em 1997, com Private Lives.

Uma peça que fizesse rir as pessoas quando as suas férias à beira-mar ficassem estragadas por causa da chuva e viessem ao teatro para ficarem secas antes de se arrastarem de volta para as suas senhorias. Pareceu-me uma razão tão válida quanto qualquer outra para escrever uma peça. / Cuidado com o escritor que apresenta as suas preocupações para que as adoptem, que não vos deixa dúvidas quanto ao seu merecimento, a sua utilidade, o seu altruísmo, que declara que tem o coração no sítio certo e se assegura de que estará à vista de todos.
Ayckbourn / Pinter

Um espectáculo incrível: o público pode ter a certeza de que vai passar uma óptima noite. Nesta comédia tradicional sobre infidelidade e adultério acumulam-se os equívocos, acompanhados por uma gigantesca piscadela de olho, mas sem esmagar os laivos trágicos. Trata-se de alta comédia, tecnicamente hábil e interpretada com um prazer sem paralelo.
A moldura da peça de Pinter dá-lhe um toque de maldade. Depois de rir a bom rir deparamo-nos com uma pergunta terrivelmente difícil: é este o tipo de teatro que queremos para nós? Preferíamos rir com um simples Ayckbourn? Ou queremos um tipo de teatro que faz perguntas directas sobre o espírito dos tempos? É possível combinar as duas coisas? Ou não?
Relatório do júri do festival holandês TF-1 de 2006

 

Texto a partir de Party Time de Harold Pinter e Relatively Speaking de Alan Ayckbourn
Um espectáculo de Jolente De Keersmaeker, Sara De Roo, Damiaan De Schrijver, Frank Vercruyssen e Thomas Walgrave
Com Jolente De Keersmaeker, Sara De Roo, Damiaan De Schrijver e Frank Vercruyssen
Apoio aos figurinos An D’Huys
Cenário e desenho de luz Thomas Walgrave
Tradução de Pinter Janine Brogt
Tradução de Ayckbourn Laurens Spoor
Produção tg STAN
Estreia 19 de Abril de 2006, Monty (Antuérpia)

 

The actors of STAN create a performance, just the four of them, without any strangers to the company. The last time this happened was in 1997, with Private Lives.

“A terrific performance: the public can be assured they’ll have a wonderful night out. In this traditional comedy about infidelity and adultery the misunderstandings pile up, accompanied by a huge wink, but without overwhelming the tragic undertones. This is high-grade comedy, technically proficient and performed with unparalleled pleasure. The framework of Pinter’s play gives it a vicious edge. After the belly laughs we’re faced with a dreadfully tough question: is this the type of theatre we wish on ourselves? Would we rather laugh at a simple Ayckbourn? Or do we want a kind of theatre that asks forthright questions about the spirit of the times? Is a combination possible? Or not?”
Jury report of the 2006 Dutch theatre festival TF-1