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2010


João Queiroz
SILVÆ
EXPOSIÇÃO
DE 16 DE OUTUBRO
A 16 DE JANEIRO DE 2011
Galerias 1 e 2
2 Euros
As galerias estarão encerradas nos dias 24 e 25 de Dezembro, e no dia 1 de Janeiro de 2011.

Jornal da exposição (pdf)

Percursos e conversas
na galeria

Com os colaboradores
do Serviço Educativo

Domingos, 24 de Outubro, 14 de Novembro e 12 de Dezembro, 17h00
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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O Ecrã no Peito, 1999 (pormenor) · Colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto · Fotografia: DMF, Lisboa
Por volta de 1998, João Queiroz (Lisboa, 1957) passou a tomar o género da paisagem como quadro de referência do seu trabalho, radicalizando uma investigação sobre a pintura e o desenho como campos de construção de novos modos de percepção e de conhecimento, de relação do sujeito com as coisas, os seres e os acontecimentos. As suas obras curtocircuitam os hábitos de percepção, as convenções culturais, a linguagem como sistema de ordenação, classificação e hierarquização. Como o artista afirmou em diversas ocasiões, enquanto interpretação (sem o motivo à vista) da experiência de observação atenta da natureza, as suas pinturas mobilizam não apenas a visão e o intelecto, mas o corpo inteiro e as memórias da experiência sensível que esse corpo incorpora. Esta exposição, a primeira antológica do trabalho de João Queiroz, ocupa as duas galerias da Culturgest, reunindo um conjunto muito vasto de pinturas e de desenhos realizados ao longo dos últimos vinte anos. Um convite a descobrir ou redescobrir uma obra de extraordinária singularidade, de enorme rigor e vitalidade, que se reinventa permanentemente na sua incessante averiguação das possibilidades da pintura e do desenho como construção de novos modos de ver.
Around 1998, João Queiroz (Lisbon, 1957) began to take the landscape genre as a frame of reference for his work, engaging in a more radical form of research into painting and drawing as fields for the construction of new modes of perception and knowledge, of relating the subject with things, beings and events. His works short-circuit the habits of perception, cultural conventions, and language as a system of ordering and classification. As the artist has stated on various occasions, as an interpretation of the experience of closely observing nature, his paintings not only bring into play sight and intellect, but also the entire body and the memories of the sense experience which that body incorporates. This exhibition, the first anthological presentation of João Queiroz’ work, occupies the two galleries at Culturgest, bringing together a vast range or paintings and drawings produced over the last twenty years. This is an invitation to discover or rediscover a work of extraordinary singularity, enormous rigour and vitality, which is permanently reinvented in its incessant searching for the possibilities of painting and drawing as a construction of new ways of seeing.