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2010


Sagrada Família
de Jacinto Lucas Pires
destaque
© Sara Amado
TEATRO
DE QUI 16 A SÁB 18,
DE SEG 20 A SÁB 25
DE SETEMBRO
Pequeno Auditório
21h30 · Duração prevista: 1h30 M12 · 12 Euros · Jovens até aos 30 anos: 5 Euros
Mais info
Folha de Sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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apoio
Autor Jacinto Lucas Pires Encenação Catarina Requeijo
Cenário e figurinos Sara Amado Desenho de luz José Manuel Rodrigues
Com
Anabela Almeida, Duarte Guimarães, Ivo Alexandre, Joana Bárcia, Miguel Fragata Produção executiva Hugo Quinta Co-produção Culturgest e Teatro Viriato

Pedro e Maria estão desempregados e o Filho tem pesadelos com o mundo. Para resolver os dois problemas, Pedro tem a ideia de começar uma religião. Miraculosamente, a micro-empresa familiar torna-se um sucesso, mas os pesadelos continuam. Pulsões estranhas, palavras novas, imagens apanhadas do ar por um Filho sem idade e sem nome. Talvez a coisa só vá lá com acção. Talvez a religião tenha de descer à terra. Talvez seja preciso entrar na política. Será que Pedro vai conseguir? E Maria? E o Filho? E os outros? E nós? Sagrada Família é a nova peça de Jacinto Lucas Pires: uma história de amor, desejo, religião, política. Isto é, poder. Com esta encomenda (co-produzida pelo Teatro Viriato), a Culturgest quis proporcionar ao autor tempo para escrever sem equipa artística definida nem a pressão de uma data de estreia, assim como oportunidades para discutir o seu trabalho em progresso. Catarina Requeijo, que já tinha sido a actriz de Coimbra b, estreia-se na encenação.

 

Jacinto Lucas Pires nasceu em 1974. Publicou livros como Azul-turquesa (ficção), Abre para cá e Assobiar em público (contos), Livro usado (viagem), Escrever, falar e Figurantes (teatro), Do sol e Perfeitos milagres (romances), sempre na Cotovia. Escreveu e realizou as curtas-metragens Cinemaamor e B.D. Escreveu várias peças de teatro, entre as quais Universos e frigoríficos, Arranha-céus, Coimbra b e Os vivos, tendo trabalhado com encenadores como Manuel Wiborg, Ricardo Pais, Marcos Barbosa e João Brites. Escreveu Octávio no mundo para os PANOS 2006 da Culturgest; em 2009, foi aqui apresentada a sua peça Silenciador.

Pedro and Maria are unemployed and their Son has nightmares about the world. To solve these issues, Pedro decides to start a religion. The family micro-company becomes a success, but the nightmares continue: strange drives, new words, images pulled out of the air by an ageless and nameless Son. Perhaps religion has to come down to earth. Perhaps Pedro should enter politics. Will he succeed? And what about Maria? And their Son? And the others? And us?
Jacinto Lucas Pires has written novels, short stories and several plays. He has written and directed two short films. He wrote Octávio no mundo for Culturgest’s PANOS 2006, and in 2009 his play Silenciador was performed here.