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2010


Notre terreur
O nosso terror
Um espectáculo d’ores et déjà
destaque
TEATRO
QUI 8, SEX 9, SÁB 10
DE ABRIL
Palco do Grande Auditório
21h30 · Dur. aprox. 2h15 · M12
15 Euros · Jovens até aos 30 anos: 5 Euros
Espectáculo em francês, com legendas em português
Mais info
Folha de Sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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apoio
Criação colectiva d’ores et déjà Encenação Sylvain Creuzevault
Com Samuel Achache, Benoit Carré, Antoine Cegarra, Éric Charon, Pierre Devérines, Vladislav Galard, Lionel Gonzalez, Arthur Igual, Léo-Antonin Lutinier
Figurinos Pauline Kieffer Cenografia Julia Kravtsova Marionetas e máscaras Joseph Lapostolle e Loïc Nébréda Luz Vyara Stefanova Direcção técnica Cédric Lemaignen Administração e produção Louise Gasquet e Élodie Régibier
Co-produção d’ores et déjà, La Colline – Théâtre National, Festival d’Automne à Paris, Nouveau Théâtre d’Angers – Centre dramatique national des Pays de la Loire, Célestins – Théâtre de Lyon, Culturgest Participação artística do Jeune Théâtre National Residência artística no Nouveau Théâtre d’Angers
Estreia
16 de Setembro de 2009 em La Colline – Théâtre National, no quadro do Festival d’Automne à Paris

O grupo d’ores et déjà, constituído em 2002 por jovens actores com um espírito comum de pesquisa, trabalha colectivamente sobre textos – de Mayenburg a Brecht – ou experimenta, sem peça prévia, uma escrita cénica fundada no empenho individual dos actores.
Criação colectiva para nove actores e seis técnicos, Notre terreur foi um dos espectáculos mais marcantes do último Festival de Outono em Paris. Interroga a queda de Robespierre, a sua morte, o seu último dia. O que é o período da Revolução Francesa conhecido por Terror? Que sulco deixa no nosso presente o ideal de democracia e pureza dos homens de 1793? Como olhamos para esta “cena primitiva” da lenda revolucionária? Terá ela um futuro? Este espectáculo tem como paisagem em ruínas a aldeia global; como ponto de vista, a provocação; como situação, a entrada da humanidade numa crise do capitalismo; como experiência do público, lutas sociais gigantescas; como fontes, enfim, os processos verbais das sessões da Convenção Nacional, historiadores do século XIX, poetas do século XX – Bertolt Brecht e Heiner Müller – e os espectros do futuro.

 

A primeira hora é siderante de evidência. (…) a força e a inteligência colectiva do grupo reunido em torno de Creuzevault são a marca das grandes aventuras.
René Solis, Libération, 22 de Setembro de 2009

 

(…) um espectáculo que dá que pensar, sem peso nenhum, já que é transportado por uma verdadeira inteligência do teatro – quer dizer, lúdica – e dos seus poderes específicos.
Fabienne Darge, Le Monde, 23 de Setembro de 2009

The d’ores et déjà group, founded in 2002, has produced plays by Mayenburg and Brecht, as well as devised pieces based on the actors’ individual input.
Notre terreur was a highlight of the latest Autumn Festival in Paris. It examines the fall and death of Robespierre. What was the ‘Terror’ during the French Revolution? What remains of 1793’s ideal of democracy and human purity? How do we view these early days of the revolutionary legend? The background to this play is the ruins of the global village, a global crisis for capitalism and vast social struggles, and its sources are the minutes of the National Convention, 19th-century historians, 20th-century poets (Brecht and Müller) and the ghosts of the future.