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2010


femmeuses femmeusesaction #19, final/ment/seule
de Cécile Proust / Jacques Hœpffner
Integrado no Festival Temps d’Images 2010
destaque
© Jacques Hoepffner
DANÇA
PERFORMANCE
INSTALAÇÃO

QUA 10, QUI 11
DE NOVEMBRO
Pequeno Auditório
21h30 · Duração: 50 min.
M16 · 10 Euros · Jovens até aos 30 anos: 5 Euros
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Espectáculo falado em francês, com tradução.

Após o espectáculo o público é convidado a visitar a instalação, seguindo-se uma conversa com a autora.
Mais info
Folha de Sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Conceito e interpretação Cécile Proust Cenário digital Jacques Hoepffner
LuzesJean-Michel Hugo Produção Luís Graça Música Gossip Yale
Vídeos femmeuses Takako Yabuki, Dayna Mc Leod, Carole Roussopoulos

Desde 2004, Cécile Proust dirige femmeuses, que questiona as ligações entre o pensamento sobre género e o pós-mordenismo na arte. Um trabalho sobre a codificação dos corpos, a invenção do género, o queer e a ordem sexual.

femmeuses, que junta artistas e teóricos, concretiza-se em 23 femmeusesactions que assumem múltiplas formas: espectáculos, performances, vídeos, websites, textos, instalações, programação de espectáculos, comissariado de exposições.

 

Uma das últimas obras, femmeusesaction #19, final/ment/seule, é o prólogo de um posfácio, pessoal logo político, divertido mas extremamente penetrante, feminista e sexual, tão preciso e documentado como leve e de má fé.

Pretensa lésbica que dorme com homens, Cécile Proust, pós-feminista vândala, utiliza tudo o que está à mão, está só mas bem acompanhada, talvez nua mas a que veste as calças.

Entre o auto-retrato e o panfleto, este manifesto íntimo é um rizoma em que florescem outras vozes.

Pode passar-vos a mão pelo pêlo, mas também arrepiá-lo, ou seja eriçá-lo.

Macio e sedoso, mas picante à flor da pele.

Impaciente, em curso e a longo prazo.

Singular, logo universal. Ou seja, uma coisa impossível.

Since 2004, Cécile Proust has run femmeuses, which questions the links between gender considerations and artistic post-modernism: a work on the codification of bodies, and the invention of gender, queer and sexual order. It brings together artists and theorists in 23 femmeusesactions that take several forms: shows, performances, videos, websites, texts, installations and so forth.
One of the most recent works, femmeusesaction #19, final/ment/seule is the prologue to a fun but penetrating feminist and sexual postface. A supposed lesbian who sleeps with men, Cécile Proust is a post-feminist vandal. This intimate manifesto is a rhizome in which other voices bloom – singular and thus universal.