DANÇA PERFORMANCE
SEX 12, SÁB 13
DE NOVEMBRO
Grande Auditório
21h30 · Duração: 1h05
M12 · 18 Euros · Jovens até aos 30 anos: 5 Euros
Espectáculo em francês, parcialmente legendado.
Direcção e coreografia La Ribot Interpretação Marie-Caroline Hominal, La Ribot, Delphine Rosay Desenho de luz Daniel Demont Técnica de luz e vídeo Victor Roy Técnico de som Clive Jenkins
Filme mariachi nº 17
Realização, coreografia e cenografia La Ribot Operadoras de câmara Marie-Caroline Hominal, Delphine Rosay, La Ribot Director de fotografia Daniel Demont Música atom™ Supervisão musical e mistura de som Clive Jenkins Pós-produção Sylvie Rodriguez Correcção de cor Massimiliano Simbula Técnicos de luz, som e vídeo Stéphanie Rochat, David Scrufari Construção de cenários Victor Roy Fotografias de estaleiros em Espanha Miguel de Guzmán Assistentes de plateau Pablo Jobin, Laure Fauser Filmado na sala Santa Cecília, La Comédie de Genève, Suíça, Junho/Julho 2009
Produção La Ribot, Genéve Co-produção La Comédie de Genève – Centre dramatique, La Bâtie – Festival de Genève, Festival d’Automne à Paris, Les Spectacles vivants – Centre Pompidou, Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest
Com apoio de Ville de Genève, République et canton de Genève, Pro Helvetia – Fondation suisse pour la culture e de Fondation Leenaard, Fondation Ernst Göhner com o contributo de Fresnoy, Studio national des arts contemporains
Em Llámame mariachi, La Ribot modifica a percepção do espaço. A coreografia, o filme, o cenário e a dança são elementos indissociáveis, vertiginosamente ligados entre si.
Segundo José Antonio Sanchez: “A mão, quase invisível na filmagem, constitui uma das chaves deste trabalho. “A verdadeira condição do homem – assegura Godard – é pensar com as mãos”. Tradicionalmente, o cinema tentou apagar todos os traços da intervenção manual envolvida no seu processo, do mesmo modo que a estrutura espectacular da dança tentou apagar todos os traços da gravidade corporal, inscrevendo o corpo material e caprichoso num espaço geometricamente organizado e artificialmente vazio”.
Em Llámame mariachi, pelo contrário, a realidade do trabalho manual vê-se através de um único take e a gravidade dos corpos é sublinhada no palco pela lentidão dos movimentos.
In Llámame mariachi, La Ribot modifies the perception of space. Choreography, film, stage decor and dance vertiginously fit together as inseparable elements. According to José Antonio Sanchez: “The hand, which remains almost invisible during the filming, is one of the key elements of this work”. “The true condition of Man”, asserted Godard, “is to think with his hands.” Filming has traditionally attempted to erase all visual traces of manual intervention involved in its process, in the same way that the spectacular structure of dance has attempted to erase all traces of bodily gravity by placing the physical and capricious body in a geometrically organized and artificially empty space.” In Llámame mariachi however, the reality of manual work is visible through a long single take, and the bodies’ gravity is underlined on stage by the slowness of the movements.