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2010


Hard to be a God
Que difícil é ser Deus!
Um espectáculo
de Kornél Mundruczó
Integrado no alkantara festival 2010
destaque
© Márton ÁGH – János György e Kata Wéber
TEATRO
SÁB 29, DOM 30, SEG 31
DE MAIO
Espectáculo ao ar livre
Antiga Fábrica Simões, Av. Gomes Pereira, nº11, Benfica
(perto do cruzamento com a Estrada de Benfica)
Metro mais próximo: Carnide, Colégio Militar
Autocarros: 16, 729, 780
21h00 · Duração: 2h30 · M16
12 Euros · Jovens até aos 30 anos: 5 Euros

Este espectáculo contém cenas de violência que podem causar desconforto a alguns espectadores.
Mais info
Folha de Sala (pdf)
www.alkantarafestival.pt

Espectáculo em húngaro,
com legendas em português.
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Tripadvisor
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Apoio: Eky Light

Projecto co-produzido por NXTSTP, com o apoio do Programa Cultura da União Europeia
apoio
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Autoria e encenação Kornél Mundruczó Co-autoria Yvette Bíró
Cenário e figurinos Márton Ágh Dramaturgia Viktória Petrányi, Éva Zabezsinszkij
Música János Szemenyei Supervisão da produção Judit Sós
Direcção de produção Dóra Büki Assistência de encenação Balázs Lengyel
Com Gergely Bánki, János Derzsi, Rudolf Frecska, László Katona, Diána Magdolna Kiss, Annamária Láng, Zsolt Nagy, Roland Rába, Orsi Tóth, Kata Wéber
Direcção técnica e luzes András Éltető Som e vídeo Zoltán Belényesi
Adereços Gergely Nagy Assistente de guarda-roupa Andrea Szakál
Uma produção Proton Cinema Co-produção alkantara festival, Baltoscandal, Culturgest, KunstenFestivalDesArts, Rotterdamse Schouwburg, Theater der Welt 2010, Théâtre National de Bordeaux, Trafó – House of Contemporary Arts
Apoio Eky Light, Prop Club
Projecto co-produzido por NXTSTP
com o apoio do
Programa Cultura da União Europeia
Estreia 21 de Maio de 2010 no Kunstenfestivaldesarts de Bruxelas
Tradução e legendagem Zsuzsanna László

Vemos dois camiões em viagem, onde cinco homens mantêm prostitutas contra a vontade destas. Os homens fazem as regras e o camião é o seu império.
O romance Que difícil é ser Deus! dos Irmãos Strugatski serve de inspiração para este espectáculo, examinado do ponto de vista da distância e responsabilidade divinas. Um infiltrado, que vê o que se passa mas não pode intervir, está presente como Deus, longe da alegria da criação, como observador dolorido. Até que o que há de humano nele prevalece, e tem de agir, mas conhecendo as leis sombrias do camião tem de usar os métodos deles: violência e destruição. Mostra-se o dilema da justaposição entre presença inactiva e vida activa num espaço confinado, questionando assim a própria posição do público. Objectos, pessoas e camiões reais num reality show onde estamos ansiosos por abandonar a posição do mirone. Permanecemos observadores ou tornamo-nos humanos?

 

Kornél Mundruczó nasceu na Hungria em 1975. Realizou Pleasant Days (Leopardo de Prata, Locarno 2002), Johanna (“Un Certain Regard”, Cannes 2005) e Delta (Prémio da Crítica FIPRESCI, Cannes 2008). No teatro começou por trabalhar com a companhia Krétakör (que apresentou A Gaivota na Culturgest em 2005), mas não tem um grupo próprio, concebendo os seus espectáculos com actores que se tornam parceiros criativos. Os seus últimos trabalhos são The Ice, Frankenstein Project e Judasevangelium.

Two trucks in which five men are keeping prostitutes against their will. Men make the rules and the four walls of the truck enclose the empire in which they reign. An infiltrated man sees what is happening but cannot intervene. He is present like God, far from the joy of creation, as a dolorous observer. For a while. The audience’s position is also questioned: will we stay observers or become human?
As a filmmaker, Kornel Mundruczó (Hungary, 1975) directed Pleasant Days (Silver Leopard, Locarno 2002), Johanna (“Un certain Regard”, Cannes 2005) and Delta (Prix de la Critique, Cannes 2008). His recent theatre work includes The Ice, Frankenstein Project, and Judasevangelium.