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White Magic
Ciclo de concertos comissariado por filho único
destaque
MÚSICA
SEX 26 DE NOVEMBRO
Culturgest Porto
22h00 · Duração aprox. 1h00
M12 · 5 Euros (preço único)
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One note
The gypsies came marching after
New Egypt
Informações e reservas
22 209 81 16 (Porto)
21 790 51 55 (Lisboa)
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Projecto criado por Mira Billotte, os nova-iorquinos White Magic têm sido das mais fascinantes entidades a trabalhar a forma, a tradição e a progressão da canção anglo-saxónica neste novo século. Parecem preocupar-se com todos os elementos – a métrica das frases, o desenho do ritmo, uma nova reconversão harmónica de elementos vocais e instrumentais, a invenção melódica – das suas construções musicais, numa era em que os aplausos neste formato parecem chegar ao surgimento de cada meia ideia, quando não aparecem através uma mimetização estética a que só podemos elogiar o timing.
O seu trajecto público inicia-se com a discreta mas não menos interessante banda Quix*o*tic, que abandona em 2003 para criar os White Magic, que cedo editam dois EP’s marcantes – In Through the Sun Door e um outro a meias com o grupo norte-americano American Analog Set. Está logo desde o princípio do seu trabalho editorial a extremamente invulgar cadência das melodias de Billotte, que fazem coabitar a abertura frásica da canção jazz mais simultaneamente livre e objectiva (a Billie Holiday de Strange Fruit), a espiral da música etíope de Alemayehu Eshete ou Mahmoud Ahmed, ou a delicadeza gravitacional de Karen Dalton.
Dat Rosa Mel Apibus, pela Drag City, foi o primeiro registo em longa-duração, e levou este amplo vocabulário para paragens psicadélicas muito próprias, dando mais extensão e invenção de estúdio sem por nunca perder a concisão da música White Magic. Foi já em 2007 que o fenomenal EP Dark Stars saiu, contando com a participação e composição decisivas do britânico Doug Shaw, que se manteve desde então como uma espécie de escritor-adjunto do projecto – trouxe à banda mais soltura e um contraste luminoso para toda a densidade enigmática e por vezes turva de Billotte. No mesmo ano, Billote contribuiu para o estrambólico filme I’m Not There de Todd Haynes, com a sua versão do original de Bob Dylan As I Went Out One Morning.
2008 viu o lançamento pela Latitudes de uma peça, New Egypt, versão quase definitiva do formato longo de canção desta primeira fase dos White Magic.
Voltam, neste seu ritmo imprevisível de trabalho público e edições, mas com imparável coerência e inventividade, a lançar um disco de média duração durante este Outono, que deverá ser o centro desta actuação.
Formed by Mira Billotte, New York’s White Magic seem to be concerned with all aspects of music –phrasing, rhythm, the harmonic approach to vocals and instruments, and melodic invention. Mira first came to public notice with the band Quix*o*tic, which she left to form White Magic. From the outset she produced extremely unusual melodies, reminiscent of jazz singing (e.g. Billie Holiday’s Strange Fruit) blended with the Ethiopian music of Alemayehu Eshete or Mahmoud Ahmad and the delicacy of Karen Dalton. The band’s first full-length CD was Dat Rosa Mel Apibus, followed by the phenomenal Dark Stars EP, with Doug Shaw on board.
© 2010 Culturgest