Arquivo


Teatro · SEXta 26, SÁBado 27, DOMingo 28 DE FEVEREIRO de 2010
21h30 (dias 26 e 27) 17h00 (dia 28) · Palco do Grande Auditório· Duração 1h10

Ópera Camponesa Parasztopera
De Benedek Darvas e Béla Pintér Um espectáculo de Béla Pintér e Companhia


© Gábor Dusa
Folha de Sala (pdf)

* Desconto especial: Bilhete conjunto de 16 Euros para ver os dois espectáculos de Béla Pintér à venda na Culturgest e no Teatro Maria Matos.

Espectáculo em húngaro, com legendas em português

Classificação: M/12

 

Béla Pintér e Companhia, grupo de Budapeste criado em 1998, produz uma obra singularíssima, tão contemporânea quanto influenciada pela arte popular húngara.

Ópera Camponesa já foi apresentada em diversos países, de Moscovo a Nova Iorque, de Paris a Montreal, com grande reconhecimento público e crítico. Um conto tradicional transforma-se em ópera, misturando canções populares da Transilvânia, música barroca e pop rock. A música é tocada ao vivo, e os actores compensam o facto de não serem cantores profissionais com a intensidade da representação. Há pessoas infelizes, paixão, humor, incesto e homicídio. Passado e presente confrontam-se, assistimos a pecados antigos e personagens de tempos diferentes falam umas com as outras. Pintér retrata a vida no campo com selvagem ironia – e a tragédia espreita por baixo das danças e dos trocadilhos duvidosos.

 

Um universo totalmente original. (...) Esta Ópera Camponesa, com as suas cenas iluminadas como quadros, o chão coberto de palha, é verdadeiramente mágica.
Fabienne Darge
Le Monde, 20 Outubro 2008

O espectáculo é uma paródia licenciosa de ópera que mistura os sons telúricos das canções populares húngaras com as convenções ordenadas da música barroca, produzindo um efeito estranho mas que surpreendentemente satisfaz. (...) Pintér justapõe canções celebratórias de cariz tradicional e um humor brusco e grosseiro que revela as patologias privadas por trás dos mitos bonitinhos da bucólica vida aldeã.
Charles Isherwood
The New York Times, 23 Julho 2009

Texto e encenação Béla Pintér
Música Benedek Darvas
Cenografia Péter Horgas
Figurinos Mari Benedek
Luzes Zoltán Vida
Director técnico e som János Rembeczki
Técnico de palco Tamás Kulifay
Assistentes do encenador Rozália Hajdú, Edit Bottka
Mestre de canto Bea Berecz
Músicos Benedek Darvas, Bertalan Veér, Gábor Pelva, László Nyíri, György Póta
Com Béla Pintér, Szilvia Baranyi, József Tóth, Éva Enyedi, Sarolta Nagy-Abonyi, Tünde Szalontay, Sándor Bencze, Szabolcs Thuróczy, Zoltan Friedenthal
Estreia no teatro Szkéné, Budapeste, a 1 de Outubro de 2002
Co-apresentação Teatro Maria Matos e Culturgest

 

This performance by Béla Pintér and Company, a group from Budapest formed in 1998, is both contemporary and influenced by popular Hungarian art. Peasant Opera has already been performed in several countries to great popular and critical acclaim. A traditional tale is transformed into opera, mixing songs from Transylvania, Baroque music and pop-rock. There is passion, humour, incest and murder. The past and present face one another, we witness old sins, and characters from different times talk to one another. Country life is portrayed with savage irony, as tragedy lurks beneath it.