“Nos meus trabalhos destes últimos anos tenho centrado a minha pesquisa na ideia de um corpo pensado e pensante e nos seus efeitos no palco face a um público. O palco tem-me permitido, frequentemente, pôr à prova e em prática uma “filosofia do corpo” e considero que é a partir dessa reflexão que surgem a coreografia e o corpo dançante, com todos os seus movimentos internos e externos.”
CLAUDIA TRIOZZI
Nesta nova criação que vem estrear à Culturgest, Claudia Triozzi prossegue a pesquisa que tem desenvolvido, e através da qual tem “questionado o corpo, o rasto, o absurdo, o sofrimento, o horror, a pornografia e a depressão”.
Claudia Triozzi iniciou os estudos de dança clássica e contemporânea em Itália. Desde 1985 reside em Paris e, paralelamente ao trabalho de intérprete com Odile Duboc, Georges Appaix, François Verret, Alain Buffard, Xavier Leroy e Xavier Boussiron, cria as suas próprias peças, vídeos e instalações, que têm sido apresentadas tanto no palco como em museus e galerias. Em 2006 obteve o DNSEP (Diplôme National Supérieur d’Expression Plastique) opção arte, da École Nationale des Beaux-Arts de Lyon. Dos seus trabalhos destacamos: La prime (2008), Up to date (2007), Fais une halte chez Antonella (2006), Strip-tease (2006), La baronne et son tourment (2006), Opera’s Shadows (2005), Stand (2004), The Family Tree (2002), Dolled Up (2000), Bal Tango (1999), Park (1998), Gallina Dark (1996), Les Citrons (1992), La Vague (1991).