Arquivo


Dança · Sexta 15, Sábado 16 de Janeiro de 2010
21h30 · Palco do Grande Auditório· Duração 1h00

HANARE
De Aldara Bizarro
e Francisco Camacho


© António Rebolo

Folha de Sala (pdf)

Classificação: M/12

Uma força que vem do nosso centro para outro centro:
o nosso objecto de desejo. Dois pontos em contacto, numa força centrífuga. E no meio, o fazer, a acção e o corpo que se move com questões. A vontade seria branca como uma evidência se tivesse cor.
De onde vem esta força? O que nos faz lutar, querer, continuar, todos os dias?
No tiro com arco japonês, ‘Hanare’ é o momento do libertar da flecha. O momento do disparo não deve ser procurado, mas sim, surgir naturalmente quando for o momento certo.
É desta forma que Hanare surge na carreira de Aldara Bizarro. No seu regresso ao palco, a solo. No seu convite a Francisco Camacho e a Nuno Rebelo, que marcaram a sua carreira como bailarina. Na continuidade do trabalho desenvolvido enquanto coreógrafa. Um ponto comum neste percurso: intimismo.

 

Direcção e criação Aldara Bizarro e Francisco Camacho
Interpretação Aldara Bizarro
Música Nuno Rebelo
Figurinos e espaço cénico Carlota Lagido
Apoio à criação Ainhoa Vidal e Dina Mendonça
Desenho de luz Carlos Ramos
Fotografia António Rebolo
Produção Executiva Andrea Sozzi e Rita Vieira
Registo Vídeo Nathalie Mansoux e Francisco Camacho
Produção Jangada de Pedra
Co-Produção Centro Cultural Vila Flor, Culturgest, Teatro Aveirense e EIRA Apoios Clube Nacional de Ginástica, Delta Cafés, Paulo Vieira Cabeleireiros, Alcan Packaging e Backlight
Agradecimentos Federação Portuguesa de Atletismo – Luís Carlos Moreira e Leonor Carneiro; Paula Caruço; Pedro de Paiva

A Jangada de Pedra é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes

 

A force passing from our centre to another centre: our object of desire. Two points in contact, in centrifugal force. And in the midst, action and a questioning body.
Where does this force and strength come from? What makes us fight, want and carry on, every day?
In Japanese archery, ‘hanare’ is the moment at which the arrow is released. That moment should not be sought, but should arise naturally when the time is right.
That is how Hanare arose in the career of Aldara Bizarro, in her solo return to the stage; in her invitation to Francisco Camacho and Nuno Rebelo, who had a marked effect on her dance career; and in the continuity of her work as a choreographer. There has been one common point along this road: intimacy.

apoios
mais apoios