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2011


1 + 1 + 1 = 3
Hermann Pitz, Michael Snow, Bernard Voïta
EXPOSIÇÃO
DE 19 DE FEVEREIRO
A 22 DE MAIO
INAUGURAÇÃO
18 DE FEVEREIRO, 22H
Galeria 1
2 Euros

Jornal da exposição (pdf)

Quinta-feira, 17 de Fevereiro
18h30, Grande Auditório da FBAUL

Michael Snow em conversa com Peggy Gale

 

Sábado, 19 de Fevereiro
18h, Galeria 1

Conversa entre os artistas e o curador

 

Visitas guiadas

Com os colaboradores
do Serviço Educativo
Domingos, 17 de Abril
e 22 de Maio, 17h

 

Por Miguel Wandschneider Sábado, 16 de Abril, 17h

Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Tripadvisor
Mais opiniões sobre Culturgest.
destaque
Bernard Voïta. Caméra V, 2006
Curadoria Friedrich Meschede
Esta é a segunda de uma série de exposições na Culturgest que se baseia numa premissa: a realização de três exposições individuais simultâneas que dialogam entre si e, em última instância, se conjugam para formar uma exposição colectiva. Uma premissa, traduzida de forma tão abreviada quanto literal no título do projecto, que é proposta a diferentes curadores e que se pretende pura potencialidade aberta aos seus interesses, ideias e escolhas.
atelier, o lugar onde um artista desenvolve e executa o seu trabalho. O atelier enquanto lugar de produção de arte deslocou-se, mais recentemente, para o espaço público. Assistimos a exposições que se vêem definidas por instalações de grande dimensão, em relação directa com o próprio espaço, aparecendo assim como atelier aberto ao público, de tal maneira que o documentário ou a própria situação deixam marcas na visão do artista. Esta exposição apresenta um espectro de conceitos de atelier variados e que vão para lá do que é público ou documental. A exposição complexifica esta temática e conjuga aspectos da luz, da projecção e da escultura, sem abdicar das posições individuais de cada artista. Para Hermann Pitz, Michael Snow e Bernard Voïta, o atelier serve de retiro ao artista para que este, protegido da realidade, possa encontrar imagens próprias. A este atelier está também ligada a ideia de que a arte ainda é qualquer coisa estranha que quer ser vista fora de uma norma cada vez mais abrangente e que, por isso, cria novas experiências visuais.
This is the second in a series of exhibitions taking place at Culturgest, all based on a simple premise: the presentation of three concurrent solo exhibitions that establish a dialogue between one another and ultimately come together to form a group exhibition. This premise, expressed both in an abbreviated and literal form in the project’s title, is then proposed to different curators, with the pure potentiality of such a premise being opened up to their ideas, areas of interest and choices. This time, guest curator Friedrich Meschede has chosen Hermann Pitz (Oldenburg, Germany, 1956), Michael Snow (Toronto, Canada, 1929) and Bernard Voïta (Cully, Switzerland, 1960), artists who use photography and film as their preferred media.
A common thread uniting the three artists is established by the topos of the studio. Nowadays, art is a form of expression that lives off what is public, frequently seeking its motifs in public life. In particular, the evolution of photography has contributed to this phenomenon (also in art) by permanently showing reality in a clear and unmistakable fashion. For the three artists, however, the studio continues to be a private place in which to develop concepts and inventions from the world of the image that project another reality. The use of photography and film by these artists “documents” this other meaning of art as the individual sketching of a counter-world, as the creation of something hitherto unseen.