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2011


Gedi Sibony

EXPOSIÇÃO
DE 19 DE FEVEREIRO
A 22 DE MAIO
INAUGURAÇÃO
18 DE FEVEREIRO, 22H00
Galeria 2
2 Euros

Jornal da exposição (pdf)

 

Visitas guiadas

Com os colaboradores
do Serviço Educativo
Domingos, 17 de Abril
e 22 de Maio, 18h

 

Por Miguel Wandschneider Sábado, 7 de Maio, 17h

Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Tripadvisor
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destaque
Partly Me Manners, 2008
Porta, papel · 223,5 x 61 x 10 cm
Colecção Vanmoerkerke, Bélgica
Curadoria Anthony Huberman

Como tudo o mais, os objectos vêm e vão, ganhando e perdendo uso, inspirando e expirando. São acarinhados, mas depois esquecidos e destruídos, ou então reverenciados e sacralizados. Enquanto atravessam o tempo e o espaço, vivendo as suas vidas, as suas superfícies acumulam as marcas de acidentes, de milagres e de encontros passados. O que emerge é o poder fundamental do estritamente necessário e a magia simples do mundano.
O artista nova-iorquino Gedi Sibony (n. 1973) situa a materialidade da experiência na vida de objectos naufragados, subtraindo-os à extinção. Materiais de embalagem, contraplacados, portas de madeira, tubos de metal, molduras, cortinas ou fragmentos de alcatifa denunciam uma civilização que os deixa para trás na sua frenética sobreprodução, e transformam-se em indícios de um novo sentido de equilíbrio. Não se trata apenas de esculturas autónomas, mas de arranjos encadeados no espaço como notas musicais, contando uma história feita de empatia, de correspondências intuitivas, de pausas cuidadosas e de pequenas epifanias.

This exhibition gathers together a wide selection of new and recent works of Gedi Sibony (New York, 1973), presented in a site-specific installation conceived by the artist.
Sibony retrieves his materials, often leaving them as he found them, making only slight changes in placement and shape that seem playful or happily accidental. Carpeting, cardboard, vertical blinds, plastic sheets, plywood, hollowcore doors, metal pipes, and fragments of salvaged scraps: the artist’s studio is an orphanage for castaways pulled from extinction. The endeavor is both metaphysical and political as his objects protest a civilization that leaves them behind in its frantic over-production. Instead, byproducts are used, not wasted, and what is in the world is left in the world. What emerges is the fundamental power of bare essentials and the effortless magic of the mundane.
Using light, silence, and hints of humor, Sibony’s work achieves a nonchalant awkwardness, a proud nudity, and an overall implausibility. Part of his work’s miracle is that dirty hands make clean things, or echoing Bruce Nauman, that simple things reveal mystical truths. By privileging the almost forgotten and showing us how well it can succeed, Sibony carefully balances disappearance with reassurance, reminding us that there is plenty more where we’re not looking.