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2011


A Vénus de Pistoletto #4
Ciclo Vinte e sete sentidos
Organização: Granular
destaque
INSTALAÇÃO/PERFORMANCE
QUA 13 DE ABRIL
Sala 2
18h30 · Duração: 1h
M12 · 3,5 Euros (preço único)
Mais info
Folha de sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Granular é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes
apoio
Concepção e composição, computador, guitarra, found objects, field recordings, magnetofones, microfones, processamento áudio e difusão electroacústica
Emídio Buchinho e Carlos Santos

Sobre o ciclo “Vinte e sete sentidos”
No seu poema An Anna Blume, Kurt Schwitters referiu-se em 1919 aos “vinte e sete sentidos” da sensorialidade – se tal pareceu então o delírio de um visionário, é finalmente uma realidade neste tempo de derrube das fronteiras entre as artes. Já não há nichos criativos, apenas diferentes campos de acção artística que cada vez mais se encontram e se entrecruzam. Integrando os mundos do som, da imagem e/ou do movimento, e adoptando em simultâneo os formatos de instalação e de performance, a série “Vinte e sete sentidos” abre as portas da percepção e da sinestesia.

 

A Vénus de Pistoletto #4
Elaborada essencialmente com o recurso a objectos do quotidiano e a tecnologia lo-fi,esta peça musical baseia-se nos conceitos da Arte Povera, numa particular homenagem ao artista plástico Michelangelo Pistoletto. Para além dos instrumentos habituais de Emídio Buchinho e Carlos Santos– respectivamente a guitarra eo computador –, o recurso a utensílios motorizados ou electrónicos, assim como a objects trouvés (materais “pobres”, nomeadamente folhas e galhos de árvore, papel, etc.) são os componentes essenciais de Vénus de Pistoletto. Trata-se de um misto de instalação / performance,encontrando-se o espaço repleto de pequenos mecanismos que dão corpo a uma actividade quase “fabril” na sua manipulação física. O espectador é convidado a mergulhar neste envolvimento sonoro.

In 1919, Kurt Schwitters spoke of the “twenty-seven senses”. What may have seemed the delirium of a visionary is now a reality as the borders between the arts have come crashing down. Creative niches no longer exist, just different and increasingly intersecting fields of artistic action. Bringing together the worlds of sound, image and/or movement, and simultaneously adopting the formats of installation and performance, the series Twenty-seven senses opens the doors of perception and synaesthesia.
This musical piece, developed from everyday objects and lo-fi technology, has its roots in Arte Povera, in a special homage to Michelangelo Pistoletto. Besides the guitar and computer, the use of motorised or electronic tools, as well as objets trouvés (leaves, twigs, paper, etc.), is essential for creating the sounds that make up Pistoletto’s Venus. A combination of installation and performance, where small mechanisms embody an almost “factory-like” activity, enveloping the spectator in sound.