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2011


enfant criança
Um espectáculo de Boris Charmatz
para 9 bailarinos e um grupo de crianças
destaque
© Boris Brussey
DANÇA
QUA 21, QUI 22
DE SETEMBRO
Grande Auditório
21h30 · Duração aprox. 1h15
18€ · Até aos 30 anos: 5€
M12
Na quarta-feira 21 de Setembro, após o espectáculo, haverá uma conversa com Boris Charmatz na Sala 1.

Folha de sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Musée de la danse / Centre chorégraphique national de Rennes et de Bretagne, dirigido por Boris Charmatz, é apoiado pelo Ministère de la Culture et de la Communication (Direction Régionale des Affaires Culturelles / Bretagne), Ville de Rennes, Conseil régional de Bretagne e Conseil général d’Ille-et-Vilaine.

Com apoio excepcional do Ministère de la Culture et de la Communication, Conseil régional de Bretagne, Ville de Rennes e Rennes Métropole

Apoio nas digressões internacionais: Institut Français / Ville de Rennes


apoio

Com o apoio
apoio
Coreografia Boris Charmatz Interpretação Eleanor Bauer, Nuno Bizarro, Matthieu Burner, Olga Dukhovnaya, Julien Gallée-Ferré, Lénio Kaklea, Maud Le Pladec, Thierry Micouin, Mani A. Mungai e um grupo de crianças de Rennes Luzes Yves Godin Som Olivier Renouf Maquinaria Artefact, Frédéric Vannieuwenhuyse, Alexandre Diaz Gaita-de-foles Erwan Keravec Assistente Julien Jeanne Figurinos Laure Fonvieille Trabalho de voz Dalila Khatir Software para criação de sons Luccio Stiz Direcção técnica Antoine Guilloux Direcção de cena Max Potiron Produção Musée de la danse / Centre chorégraphique national de Rennes et de Bretagne Co-produção Festival d’Avignon, Théâtre de la Ville-Paris, Festival d’Automne à Paris, Internationales Sommerfestival Hamburg e Siemens Stiftung no âmbito de SCHAUPLÄTZE, Théâtre National de Bretagne (Rennes), La Bâtie-Festival de Genève, Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas) Agradecimentos Or Avishay, Pierre Mathiaut, Almamy Condé, Julia Cima, Raimund Hoghe Estreia 7 de Julho de 2011 no Festival d’Avignon
A criança (enfant) como uma matéria maleável, frágil e incontrolável. Uma carga de real que perturba o equilíbrio da cena. Transportados, pousados no chão, manipulados pelos bailarinos, os corpos das crianças invadem o espaço, ampliam-no, esculpem-no. Das suas relações nasce um jogo de tensão e de relaxamento que conjuga a força da inércia com o processo de transformação. Desenrola-se um estranho ballet entorpecido em que se formam ilhotas, montes móveis; de que emergem encontros instáveis, morfologias híbridas – imagens suspensas entre o repouso, o sonho e a ronda… Progressivamente, as relações invertem-se, desfaz-se a fronteira entre grandes e pequenos, profissionais e amadores, animado e inanimado, dando lugar a uma massa em formação, um enxame impetuoso que arrasta tudo: invasão ou recreio – que devolve às crianças o seu lugar de desconhecido estético e político na equação da representação.
Gilles Amalvi
Boris Charmatz will work with nine dancers and a group of children. Manipulated by the dancers, the children’s bodies invade the space, expanding it and sculpting it. The relationship between them gives rise to a game of tension and relaxation, combining the force of inertia with the process of transformation. A strange, torpid ballet ensues in which tiny islands, movable mounds, are formed, resulting in images suspended between repose, dream and dance… Gradually, the roles are reversed and the frontier between big and small, professional and amateur, animate and inanimate, disappears.
Gilles Amalvi