Coreografia e performance Márcia Lança e Nuno Lucas
Desenho de luz Alexandre Coelho Som Olivier Renouf Colaboração Pedro Paiva
Produção executiva Sérgio Parreira Co-produção Culturgest e VAGAR
Apoio à residência GDA – Gestão dos direitos dos artistas
Residências artísticas ACCCA, Bomba Suicida, Teatro Viriato, Tanzwerkstatt – Berlim, ZDB – Negócio
Apoios Grupo Sportivo Adicense, BLOODYMARY & BRAUN
Agradecimentos Cláudio da Silva, Gael Cornier, Madeleine Fournier, João Calixto, Vladimir Zibnowski, Pedro Louro, Benedetta Maxia, Gil Mendo, Fórum-Dança, Clara Andermatt, Claúdia Galhoz, Inês Botelho, Miguel Pereira, Jorge e Júlia Almeida, Maria de Assis, Paula Garcia, Paulo Ribeiro, Sabine Seifert, André Thériault, Ulrike Becker, Sofia Matos, Pedro Valdez Cardoso, Marta Furtado, Naxto Checa, Sofia Campos, Re.al, Sinal 26, Iuri Albarran, Nuno Moreira, Francisco D’Orey, Susana Lopes, Hermann Heisig, Elpida Orfanidou, Cinira Macedo, Sofia Gonçalves, João e Maria Lucas, António e Natália Lança e Pedro Cal.
Trompe le Monde é um movimento permanente de reinvenção, de descoberta, de abertura a novos lugares. Dá a ver – sugerindo, afirmando, revelando – o invisível. Assumindo uma ingenuidade infantil no fazer crer, no fazer de conta, no fazer desaparecer e aparecer, pretendemos fazer sonhar. Temos que fechar os olhos para ver. A ideia é imaginar.
Trompe le Monde utiliza truques e efeitos mas com moderação.
Trompe le Monde propõe um espaço de silêncio para o olhar. A escuta como passagem para o pensar. O maravilhoso mundo do não dito.
Trompe le Monde é o lugar onde se passa o tempo, uma espécie de tempo difícil de nomear, suspenso entre a vida e a morte.
Trompe le Monde é a arte de coreografar o imaginável.
Márcia Lança estudou no Chapitô, no c.e.m., no Fórum-Dança, na SNDO em Amesterdão e fez ex.e.r.ce 05 no CCN de Montpellier. Foi intérprete e colaborou com os coreógrafos João Fiadeiro, Cláudia Dias e Olga Mesa. É autora de Morning Sun (2009) e de Dos joelhos para baixo (2006), solo que recebeu o primeiro prémio do Programa Jovens Artistas Jovens. Estuda Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa.
Nuno Lucas estudou no Fórum Dança e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian durante a formação ex.e.r.ce no CCN de Montpellier. Trabalhou com muitos artistas, destacando a sua experiência como intérprete com Miguel Pereira e o seu encontro com Meg Stuart. Criou What can be shown cannot be said e Self-portrait as a dancer (2007). Em colaboração com Hermann Heisig concebeu e interpretou Pongo Land (2008) e What comes up, Must go up (2009), este último com Irina Müller. É licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa.