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2011


Imagem/Imagens
Hans Belting, Jacques Rancière
Por motivo de doença Georges Didi-Huberman não poderá estar presente.
destaque
© José Luís Neto, da série July 1984 (2010) (pormenor)
MESA REDONDA
SEG 14 DE MARÇO
Grande Auditório
17h30 · Entrada gratuita
Levantamento de senha de acesso 30 minutos antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
Tradução simultânea francês-português-francês e alemão-português-alemão
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Moderação Maria Filomena Molder
Jacques Rancière, A autonomia das imagens
Hans Belting, Acreditar nas imagens? O dilema das religiões

 

Comissariado João Francisco Figueira, Marta Mestre, Vítor da Silva
Colaboração Goethe-Institut Portugal, Ambassade de France au Portugal, Institut Franco-Portugais
Agradecimentos Dafne Editora, José Luís Neto

Houve uma profunda revolução no modo como nos situamos perante a imagem. Recentemente a imagem ainda desembocava na biografia do autor, ou em ideias como escola e tendência, subsistindo num espaço dividido entre belas artes, artes aplicadas e populares. A expansão da imagem impressa, a fotografia e a imagem em movimento, o desenvolvimento da arte moderna e contemporânea, o acesso generalizado ao museu e o encontro com culturas não-Ocidentais, revolucionaram de forma significativa a nossa percepção. As imagens tornaram-se rebeldes em relação às intenções dos seus autores e a fronteiras hierárquicas e disciplinares; passaram a mostrar o seu lado heterogéneo, anacrónico e contraditório.
O trabalho iniciado por intelectuais franceses de ’68 e prosseguido tanto em língua francesa como em alemão, entre outros idiomas, foi essencial para a assunção crítica da revolução da imagem.
Belting, Didi-Huberman e Rancière constituem autores centrais da crítica contemporânea da imagem. Efectivamente têm vindo a pensá-la em termos inovadores, explorando com grande liberdade e pertinência as suas relações com as mais diversas problemáticas, saberes, crenças e práticas. Porém, os objectos de estudo e as abordagens protagonizadas por estes autores são razoavelmente diferenciadas, oscilando entre o tratamento da imagem enquanto fenómeno molar, e as imagens na mais ampla extensão das suas expressões.

Por ocasião da publicação de traduções de suas obras, Rancière e Belting reúnem-se para exporem e debaterem a imagem e as imagens do seu pensamento.

There has been a revolution in the way we relate to images, yet it is not that long ago that they had identifiable boundaries. Meanwhile, we have seen the rise of printed images, photos and movies, the development of modern and contemporary art alongside greater access to museums and non-Western cultures all of which have changed our attitude to images, nowadays relating to a broad and heterogeneous range of signs, practices and beliefs.
Central to the mapping of this revolution is the work of French and German intellectuals, particularly that of Belting, Didi-Huberman and Rancière. However, each has taken a different approach. On this occasion, they will gather to discuss the topic. In due course, more information will be available.