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2013


DANÇA
Fuga Sem Fim
de Victor Hugo Pontes para a Companhia Instável
A partir de uma ideia de João Paulo Serafim
destaque
© Susana Neves

SEX 11, SÁB 12

DE JANEIRO

Grande Auditório
21h30 · Duração: 1h
12€ · Até aos 30 anos: 5€
M12
Na sexta-feira 11, após
o espetáculo, haverá uma conversa com os artistas
na Sala 1.

Folha de sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
apoio

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Direção Victor Hugo Pontes Realização e edição vídeo João Paulo Serafim Direção técnica e desenho de luz Wilma Moutinho Música original Rui Lima e Sérgio Martins Interpretação Bruno Senune, Liliana Garcia, Marco Ferreira, Pedro Rosa e Valter Fernandes Estagiária à criação Sara Correia Aconselhamento dramatúrgico Madalena Alfaia Maquilhagem Inês Varandas Coprodução Companhia Instável, Centro de Artes Performativas do Algarve, O Espaço do Tempo e Centro Cultural Vila Flor Apoio Fundação Calouste Gulbenkian, Nome Próprio Apoio à residência Teatro Nacional de São João, Fundação Porto Social Apoio logístico LNB Carmo Benta, Lda. Agradecimentos Osvaldo Martins, Joana Ventura
Companhia Instável Diretora Ana Figueira Consultoras artísticas Cecília Folgado, Marta Silva Produção executiva Célia Machado. A Companhia Instável é uma estrutura financiada pela Presidência do Conselho de Ministros/Secretaria de Estado da Cultura/Direção Geral das Artes. Fuga Sem Fim foi estreado em 5 de novembro de 2011 no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
Em 2007, Victor Hugo Pontes e João Paulo Serafim encontraram-se pela primeira vez para a criação do espetáculo Ensaio. Desde então, ambos os criadores mantiveram a vontade de trabalhar juntos novamente. Para tal, elegeram um tema transversal às áreas de trabalho de cada um: a ideia de “fuga”.
O movimento (e a dança) trabalha sobre a alternância de momentos de encontro e de fuga. As imagens (e a fotografia) trabalham sobre o tópico do ponto de fuga. O mote para a criação de Fuga Sem Fim foi a perseguição que acontece no filme Blackmail, de Alfred Hitchcock. Contudo, o facto de o ponto de partida ter sido uma criação cinematográfica não significa que Fuga Sem Fim seja um trabalho sobre cinema: aquilo que aqui importa é a ideia de fuga, por um lado, enquanto ação/movimento em si, enquanto percurso coreográfico; por outro lado, a ideia de fuga enquanto procura das origens do trabalho criativo, com vista a um entendimento mais nítido das razões pelas quais o espetáculo assume esta forma.
A fuga é um impulso recorrente no ser humano, com reminiscências ancestrais e projeções futuras – o homem foge desde sempre, quer seja de um território, de uma circunstância histórica, das outras pessoas, da guerra, do compromisso, da miséria, do amor, de si próprio. Fuga Sem Fim centra-se na reflexão sobre o ato criativo, quer enquanto “artefacto”, “construção deliberada” e “ficção”, “simulacro de realidade”, quer enquanto procura de uma saída, de várias respostas, da ideia de fuga como exemplo de afirmação – do seu contrário.
Victor Hugo Pontes and João Paulo Serafim have once again (after 2007 with Ensaio) joined forces to work on a common theme in their different areas: the idea of “flight”. Endless Escape is based on the chase in Hitchcock’s film Blackmail, but this doesn’t mean it is a work about cinema: the important idea is flight as a choreographic movement in itself, but also as a search for the origins of the creative work, seeking to understand why the show has the form that it does – flight as an escape, as an example of the affirmation of its opposite.