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2013


CONFERÊNCIAS
As Freguesias de Lisboa
por José Sarmento de Matos
destaque
 
SEGUNDAS-FEIRAS
4, 11, 18, 25 DE MARÇO
Pequeno Auditório
18h30 · Entrada gratuita
Levantamento de senha de acesso 30 minutos antes do início de cada sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
Este ciclo de conferências será transmitido em direto neste site.

Flyers (pdf)
4 de março
11 de março
18 de março
25 de março
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt

O tema das freguesias de Lisboa está na ordem do dia das preocupações recentes dos responsáveis administrativos da cidade. No entanto, essa focagem tem-se centrado sobretudo sobre as esferas políticas e administrativas, deixando na penumbra (quando não no esquecimento) a evolução histórica milenar que conduziu à situação que hoje se tenta repensar.
Ora o aparecimento sucessivo das freguesias, com picos de novidade em períodos marcantes da história da cidade – como a renovação após a conquista de 1147 ou a “explosão” demográfica do século XVI –, bem como a sua evolução complexa de fusões ou alteração de órgãos merece uma atenção pormenorizada até se chegar à grande reforma pombalina de 1769/70, a última realizada antes daquela a que hoje assistimos.
São inúmeras e pertinentes as questões que o tema coloca na reflexão sobre a história da cidade, incluindo mesmo a de entender como a preocupação pós liberal, e sobretudo republicana, de separação entre os universos sacros e laicos nunca “se atreveu” a mexer na estrutura das freguesias, ainda hoje referidas às coordenadas da Igreja Católica.
Um tema, pois, que abarca a história de Lisboa numa perspetiva de longa duração, bem como ilumina algumas fragilidades de poderes sempre muito afirmativos. Ainda hoje, apesar da focagem da reforma ser essencialmente administrativa, não se prescindiu de fazer a Igreja participar, de forma expressiva, no esquema final adotado e, em especial, na nomenclatura das novas unidades. Ou seja, nunca se separou a freguesia, conceito administrativo, da paróquia, unidade do múnus religioso.

 

Na sequência da graduação em História de Arte (UNL), José Sarmento de Matos dedicou-se ao estudo da Arquitetura Civil de Lisboa, alargando sucessivamente a pesquisa olisipográfica a outros campos da realidade urbana. Tem publicado vários títulos sobre a evolução histórica da cidade e participado em cursos e colóquios sobre temas lisboetas.

 

 

4 de março
A Igreja Moçárabe de Lisboa (séc. IV a séc. XII)

 

 

 

11 de março
Da reconquista de 1147 à expansão do século XVI

 

 

 

18 de março
A estrutura anterior ao terramoto e a reforma Pombalina

 

 

 

25 de março
As freguesias modernas e a reforma em curso

 

 

 

Lisbon’s parishes are one of the main concerns of the city’s administrators. Yet attention has usually centred on political and administrative issues, tending to overlook their long history. The successive appearance of parishes and their complex evolution and fusion led to the last great reform in the 1769/70. There are many important questions linked to their unchanging nature since that time, and, even now, religion is still closely intertwined with the city’s administrative division. The art historian, José Sarmento de Matos has published several books on the city’s historical evolution.