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2013


DANÇA
A Sagração da Primavera
de Olga Roriz
destaque
© Rodrigo de Sousa (pormenor)
SEX 21, SÁB 22 DE JUNHO
Grande Auditório
21h30 · Duração: 50 min.
12€ · Até aos 30 anos: 5€
M12
Na sexta 21, após o espetáculo, haverá uma conversa com Olga Roriz na Sala 1.

Folha de sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Direção e interpretação Olga Roriz Música Igor Stravinsky pela Orquestra Filarmónica de Los Angels dirigida por Esa-Pekka Salonen
Cenário, apoio dramatúrgico e aos ensaios Paulo Reis Figurinos Olga Roriz e Paulo Reis Desenho de luz Cristina Piedade Desenho de som Sérgio Milhano Diretor técnico Manuel Alão Assistente de cenografia e figurinos Maria Ribeiro Edição vídeo João Raposo Gestão e direção de produção Fernando Pêra Secretariado e produção Teresa Brito Apoio à produção Raquel Lamas, Maria José Lopez Agradecimentos Prof. Didier Chazeau

Olga Roriz após 38 anos de carreira como intérprete e nove solos criados, lança-se a um duplo desafio.

A revisitação de uma obra maior como é A Sagração da Primavera e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no Mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 57 anos de idade a dançam.

Olga Roriz é a única intérprete/criadora no nosso País e das poucas na Europa que continua a transmitir pelo seu próprio corpo o seu legado coreográfico e artístico, que persiste em construir, desenvolver e partilhar com o público a sua presença gestual e interpretativa impar.

 

2013 celebra o centenário da criação de A Sagração da Primavera por Nijinsky/Stravinsky. Após a sua primeira criação desta obra a coreógrafa confessa:

“Algo ficou por fazer, tanto ficou por ser dito.

Pretendo encontrar um outro estar, uma acumulação do mesmo mas sempre em renovação, jamais entendido.

Ignorar os tabus, reescrever a história, acrescentar as referências e criar o momento.

Paixão, memórias e saber, manter-se-ão intactos, serão respeitados mas sem voz, sem espaço, sem presente.

Corpo a corpo num confronto nunca pacífico.”

57-year-old Olga Roriz faces a dual challenge: to revisit a major work such as The Rite of Spring and to underline her longevity as a dancer and choreographer. She is the only Portuguese performer, and one of the few in Europe, still using her own body to transmit her choreographic and artistic legacy, building, developing and sharing her unrivalled gestural and interpretive presence with her audience. 2013 marks the centenary of the Rite of Spring by Nijinsky/Stravinsky. After her first interpretation of this work, Olga confessed “Something still remained to be done, so much was left unsaid.”