MeeéCatrapunpinupharrx rixi oééé com os dentes todos, besta redonda de duas pernas valhum au tom desconcertante de gargantas oleadas e poemas presos à desgarrada. Já dizia o antigo que a carroça não vai à frente de quem puxa. Acariciar os pensamentos a contra-pêlo, acalmar a ecolalia de movimentos iguais,,,,, uns atrás dos outros. Chamar as coisas pelos nomes. Corpo carne, órgãos, fluidos e secreções. Dentro e fora ------------------------- profundo ardente, aparência de pedra ai. camada de pele abre como em banho de água quente. Raum tumpum trampolim para o estático. Imagem de corpo que existe, parques interiores e cérebros exteriores em redemoinhos de violência e ternura. Contos de seres vibráteis e de rosas amargas. Percalços necessários: para um corpo vivo há que mantê-lo numa rede de paradoxos.
Elizabete Francisca
(Elizabete Francisca escreve de acordo com a antiga ortografia)
Elizabete Francisca, 1985, licenciada em Design Industrial (ESAD-CR), estudou dança no Fórum Dança (PEPCC) e na Escola Superior de Dança de Lisboa. Trabalhou como intérprete e/ou como colaboradora artística com Ana Borralho & João Galante, Vera Mantero, Rita Natálio, Loic Touzé, Tânia Carvalho, Mariana T. Barros, Mark Tompkins, entre outros. De entre os seus projetos destaca 3º ANDAR Bruce Willis, EXOC, Castaside the Law e as criações em colaboração com Teresa Silva. É artista associada da Materiais Diversos e apoiada pelo O Rumo do Fumo.