Arquivo

2014


MÚSICA
O que nunca direi
Aldina Duarte
destaque
© Rita Carmo (pormenor)VER IMAGEM
SEX 7, SÁB 8 DE MARÇO
Grande Auditório
21h30 · Duração: 1h30
18€ · Até aos 30 anos: 5€
M3
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Tripadvisor
Mais opiniões sobre Culturgest.
apoio
Voz Aldina Duarte Guitarra portuguesa José Manuel Neto Viola Carlos Manuel Proença Convidados Júlio Resende (piano), Ana Isabel Dias (harpa), Paulo Parreira (guitarra portuguesa), Rogério Ferreira (viola) Som Alfredo Almeida Iluminação (conceção de projeto e operação) Paulo Mendes Road manager Ana Moitinho e Helena Pedro Produção executiva Radar dos Sons
Não, não há derrota, não, ninguém esmaga, nem o tempo mata.
No canto imparável da Aldina, há um entusiasmo que nos empurra, nos abraça, ouvimos-lhe a canção cantando com ela, e conquistamos o xaile, o cravo, a rua, o passeio, o dia livre, conquistamos a vida.
Por melancólicas ou angustiadas que sejam as palavras, há um jeito que a Aldina lhes dá, uma voltinha de coragem que as torna sempre entusiasmantes.
Não a ouvimos metidos para dentro, no silêncio, não, eu ouça-a de manhã.
Porque o seu canto vence a noite, é o dia que ela nos escancara.
É um canto à janela, por deserta e soturna que seja a rua por onde andamos.
É entusiasmante, sim, entusiasma-me sempre cada uma das palavras, cada verso, cada cantiga, esta Aldina.
Jorge Silva Melo, outubro 2013
No, there is no defeat, no, no one crushes anyone, nor does time kill anyone.
In Aldina’s relentless singing, there is an enthusiasm that pushes us on, that envelops us; we hear the song singing with her, and we take possession of the shawl, the carnation, the street, the world outside, the free day, we conquer life.
However melancholic or anguished the words may be, there is a special touch that Aldina lends to them, a twist of courage that always makes them exciting.
We don’t listen to her turned in upon ourselves, in silence. No, I listen to her in the morning.
Because her singing overcomes the night, it is the daylight that she opens up for us.
It’s a song that must be sung next to the window, no matter how deserted and gloomy the street we are walking along may be.
It’s exciting, yes it is. With this Aldina, each word, each line, each song constantly thrills me.
Jorge Silva Melo, October 2013