Em 1999 Martial Solal recebeu o Prémio Jazzpar, considerado o “Nobel do Jazz”. Porque ele é, sem contestação, um dos maiores pianistas e compositores de jazz vivos. Porque ele é, sem contestação, uma das grandes figuras do jazz do século XX e do presente, um dos pais do “piano jazz”.
Sobre ele escreveu The Guardian: “desde os seus inícios, a obra de um dos músicos de jazz franceses mais célebres de todos os tempos, raramente se afastou do mais febril virtuosismo na improvisação e da mais alta distinção na composição. Solal nunca se tornou prisioneiro da ortodoxia formal do jazz e o seu fraseado nunca cessa de nos surpreender (…) Um espírito verdadeiramente livre que, depois de um caminho de mais de meio século, continua a explorar, ainda e sempre.”
Martial Solal tem hoje 86 anos. E resolveu retirar-se dos palcos. A temporada de 2013/2014 será a sua última temporada.
A Culturgest não podia deixar de fazer parte dessa digressão. E em solo, a mais arriscada forma de apresentação, mas onde Solal brilha como muito poucos. Um concerto histórico.