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2014


TEATRO
And on the Thousandth Night...
E à Milésima Noite... de Forced Entertainment
destaque
© Hugo Glendinning (pormenor)
SÁB 22 DE MARÇO
Grande Auditório
(lotação reduzida)
18h · Duração: 6h
5€ (preço único)
M16

Este espetáculo tem a duração de 6 horas. O público pode entrar e sair da sala.
Em inglês, sem legendas

www.artistanacidade.com

Folha de sala (pdf)

O espetáculo será transmitido em direto nesta página.
A transmissão tem o apoio do British Council.
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#1000thLIVE

O Artista na Cidade INBOX é uma plataforma digital que documenta o ano de trabalho de Tim Etchells em Lisboa. Ao longo deste ano será escrito um conjunto de ensaios e artigos pelo Tim e por artistas e curadores locais. O Artista na Cidade INBOX também irá acolher o a transmissão em direto dos principais espetáculos e estabelecer uma ligação ao Lisbon by Sound, onde podem ser escutados e descarregados trabalhos de som desenvolvidos pelo Tim em colaboração com quatro artistas locais: um projeto produzido pelo Alkantara Festival.
inbox.artistanacidade.com
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Concebido e criado pela companhia Performers Robin Arthur, Tim Etchells, Phil Hayes, Richard Lowdon, Claire Marshall, Cathy Naden e Terry O'Connor Encenação Tim Etchells Cenografia Richard Lowdon Desenho de luz Nigel Edwards e Richard Lowdon Produção Jim Harrison
Inspirado numa secção de Who Can Sing A Song To Unfrighten Me?, performance épica de 24 horas dos Forced Entertainment
Estreia Setembro de 2000, Festival Ayloul (Beirute)

And on the Thousandth Night... explora a relação ao vivo entre uma história e o seu público, uma história e quem a conta. Para este espetáculo de seis horas, que regressa à Culturgest depois de aqui ter sido apresentado em 2002, os Forced Entertainment inspiram-se nas Mil e uma Noites e numa secção do seu espetáculo épico Who Can Sing a Song to Unfrighten Me? (1999).
Uma linha de performers, homens e mulheres, vestidos de Reis e Rainhas – mantos vermelhos baratos e coroas de cartão.
Conta-se uma história, inventada ao vivo, arrancada à memória. É uma história comprida, em mutação e que se autoanula. Uma história que, de alguma forma, com as suas várias curvas e descidas, parece incluir muitas, se não todas, as histórias do mundo. Mistura tudo desde intrigas de filmes a histórias religiosas, a contos tradicionais, piadas, mitos modernos, passando por histórias pessoais, histórias que metem medo, histórias de amor e histórias de sexo e ainda histórias banais, histórias extraordinárias e histórias para crianças.
Os Reis e Rainhas competem, interrompendo, exagerando, apoderando-se das histórias uns dos outros e incorporando bocados roubados nos seus próprios contos. As narrações oscilam entre o cansaço e a histeria, entre a ordinarice absurda e uma ternura surpreendente. Por vezes alguns dos Reis e Rainhas fazem uma pausa, dormindo no chão ao fundo do palco enquanto os seus colegas prosseguem. Se calhar às dez da noite já só restam dois Reis a falar, continuando o conto, à medida que, um a um, os outros avançam para se juntarem de novo à linha.
And on the Thousandth Night... é uma experiência teatral única e um dos espetáculos mais relevantes do coletivo britânico que em 2014 comemora 30 anos de atividade.

 

 

 

Raramente se viu performers em palco a dar uma sensação de espírito com uma tal leveza e prazer evidente. Com uma noção segura de dinamismo e ritmo, guiam-nos na nossa viagem pela noite. And on the Thousandth Night… é grande teatro, vivo e inteligente, feito com as mais simples ferramentas.

Frankfurter Allgemeine Zeitung

And on the Thousandth Night… explores the live relationship between a story and its public, a story and its tellers. A story is told, made up live, dragged from memory by a line of performers dressed as Kings and Queens, wearing cheap red cloaks and cardboard crowns. It is a long, mutating and endlessly self-cancelling story. It is a story which somehow, in its many dips and turns, seems to include many – if not all – of the stories in the world. The Kings and Queens compete, interrupting, exaggerating, taking over each other’s narratives and incorporating stolen bits into their own tales. Their storytelling moves between tiredness and hysteria, between absurd vulgarity and surprising tenderness. It is a unique theatrical experience.