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2014


DANÇA
Hierarquia das Nuvens
de Rui Horta
destaque
© Mariana Silva (pormenor)VER IMAGENS
SEX 10, SÁB 11
DE OUTUBRO
Grande Auditório
21h30 · Duração prevista: 1h15
12€ · Até aos 30 anos: 5€
M12
Na sexta-feira 10, após o espetáculo, haverá uma conversa com os artistas na Sala 1.

oespacodotempo.pt

Folha de sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Direção, desenho de luzes, espaço cénico Rui Horta Coreografia (em colaboração com os intérpretes) Rui Horta Intérpretes Filipa Peraltinha, André Cabral, Teresa Alves da Silva, Luís Marrafa, Sylvia Rijmer, Phil Sanger, Silvia Bertoncelli Coordenação musical Rui Lima e Sérgio Martins Música de Miguel Lucas Mendes, Rui Lima e Sérgio Martins, Tiago Cerqueira, Vítor Joaquim, Minamo, Ryuichi Sakamoto+ Alva Noto Figurinos Rui Horta e intérpretes Produção executiva Sira Camacho Direção técnica Tiago Coelho Técnico de som Manuel Chambel Difusão Magda Bizarro e Rita Mendes Coprodução Centro Cultural Vila Flor, Hellerau / Europäisches Zentrum der Künste, Culturgest Agradecimentos Pro dança Residências artísticas O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Teatro Curvo Semedo (Montemor-o-Novo) Estreia 3 de outubro de 2014, Hellerau / Europäisches Zentrum der Künste, Dresden

Espaço habitado, negociado por sete corpos, visto não apenas como território, mas sobretudo como um lugar imaginário, que os atrai, quebrando fronteiras e limites. Espaço que só faz sentido se for habitado por esses corpos e escarificado pelo seu movimento. Uma gestualidade que abre a porta de um espaço transformado em lugar pela linguagem coreográfica. Uma pergunta paira sobre a obra: porque queremos estar sempre em outro lugar? A que hierarquia obedecemos nos momentos de escolher? E no entanto a resposta, apesar de minuciosa como uma partitura, escapa à narrativa e é habitada por uma poética que transcende a compreensão: o território mais puro da dança. Chamei-lhe Hierarquia das Nuvens.

Rui Horta

Inhabited space, negotiated by seven bodies, seen not only as territory, but above all as an imaginary place that impels the crossing of boundaries and the breaking of limits. A space that only makes sense if inhabited and ritualized by movement, the language of gestures being the key to open the door into a space which, through choreographic language, becomes a "place". Two questions hoover over the piece: why do we always want to be somewhere else? Which hierarchy prevails in the choosing moments? Nevertheless, the answer, precise as a score, escapes narrative and is inhabited by poetics that go beyond cognitive understanding, dance's deepest experience. I called it Hierarchy of Clouds.

Rui Horta