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2014


CONFERÊNCIAS
A Arquitetura Palaciana
Urbana de Lisboa
Séculos XVI a XVIII
com José Sarmento de Matos
destaque
Palácio Corte-Real em Lisboa, século XVI. (pormenor)VER IMAGEM
TERÇAS-FEIRAS
4, 11, 18, 25 DE NOVEMBRO
Pequeno Auditório
18h30 · Entrada gratuita
Levantamento de senha de acesso 30 minutos antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Com a definitiva instalação em Lisboa da Corte, tornou-se necessária a construção de edifícios condignos para as classes sociais que diretamente a envolviam, quer nos grupos fidalgos diretamente ligados à orgânica da vida cortesã, quer nas famílias ligadas à administração pública, cada dia mais alargada e complexa. A alta fidalguia depressa larga as suas origens provinciais e se instala em Lisboa, originando um processo de grande importância da história da cidade. Ao longo dos tempos essa fixação urbana foi-se moldando ao próprio registo funcional da cidade, alterando-se consequentemente quer os modelos palacianos, quer os gostos estéticos e decorativos, na maioria chegados de fora.

Pode assim, para efeitos da explanação dessa mesma evolução, dividir-se genericamente este período de Corte em grandes fases, restringindo-se o estudo a finais do século XVIII, e deixando de fora a prática posterior, marcada já por outros valores, mais burgueses na sua formulação. A quantidade de conjuntos palacianos em Lisboa leva, naturalmente, a uma seleção, procurando escolher-se os mais significativos de cada espécie ou de cada momento. Além disso, restringe-se tão-só aos edifícios efetivamente inseridos na malha urbana da cidade, deixando-se de fora alguns exemplares notáveis de quintas de recreio, que são hoje muitas vezes olhados como exemplares palacianos.

Em quatro sessões, procurar-se-á dar uma panorâmica global dessa realidade que alterou por completo o perfil construído da cidade, com especial enfoque nos conjuntos mais marcantes, quer pela qualidade arquitetónica ou conhecimento efetivo do nome do autor; quer pelo papel no condicionamento da malha urbana; quer pela revelação de novidades estruturais e decorativas.

JSM

 

Na sequência da graduação em História de Arte (UNL), José Sarmento de Matos dedicou-se ao estudo da Arquitetura Civil de Lisboa, alargando sucessivamente a pesquisa olisipográfica a outros campos da realidade urbana. Tem publicado vários títulos sobre a evolução histórica da cidade e participado em cursos e colóquios sobre temas lisboetas.

 

 

4 de novembro

A instalação da Corte e os primeiros palácios aristocráticos (séc. XVI/XVII)

 

 

 

11 de novembro

A Arquitetura Aristocrática após a Restauração (séc. XVII/XVIII)

 

 

 

18 de novembro

Os Palácios do período Joanino;

O Barroco Romano (1.ª metade do séc. XVIII)

 

 

 

25 de novembro

O Palácio após o Terramoto (2.ª metade do séc. XVIII)

 

When the Court settled definitively in Lisbon, buildings were required that were suitable for the social classes directly involved in its life. The high nobility abandoned the provinces and gradually changed the face of the city, altering the traditional models of palaces and bringing new aesthetic and decorative tastes from outside. Our explanation of this phenomenon, in four sessions, will be restricted to a study of the late 18th century, selecting the most significant buildings of this type within the city itself and giving a broad panorama of Lisbon's palatial architecture at that time.