O solo Os Olhos de Gulay Cabbar teve estreia absoluta no Festival Citemor, em julho de 2000.
Esta apresentação na Culturgest antecede a comemoração dos 40 anos de carreira de Olga Roriz e 20 anos de atividade da Companhia Olga Roriz, que se celebram em 2015, ano em que serão repostas, em várias salas de espetáculo de Lisboa, algumas das suas obras emblemáticas.
...Se eu ao menos pudesse calar-me como se fosse o próprio silêncio. Como se o silêncio soubesse mais do que eu. Não! Preferia morrer de tédio...
Quero silêncio! A distância... As saudades... Já esqueceste?
Tudo me dói e há tanto tempo. Um monte de dores. Uma lixeira...
...Amo-te... Amo-te desde que te vi pela primeira vez. Não pude evitar. O amor nasce assim. Às vezes, só num olhar. Não se pode resistir à felicidade...
...A mim, nunca me contaram nada. Por isso, eu calei-me. Calei-me até sentir essa pancada na nuca que me fez vomitar...
...Nem um vislumbre de idealismo. Partilhar já não serve de nada. Vocês, são-me completamente indiferentes!...
...Estamos a morrer, não estamos? Mas se temos de morrer, que seja depressa!...
Olga Roriz, 2000
The solo performance entitled Os Olhos de Gulay Cabbar was premièred at the Citemor Festival, in July 2000.
This new performance at Culturgest will anticipate the commemorations of Olga Roriz' 40-year career and the 20th anniversary of the activity of the Companhia Olga Roriz, which is due to be celebrated in 2015, when some of her most emblematic works will once again be performed at various Lisbon theatres.