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2014


EXPOSIÇÃO
Ana Jotta
A Conclusão da Precedente
The Conclusion of the Precedent
DE 15 DE FEVEREIRO
A 11 DE MAIO
Inauguração:
Sexta, 14 de fevereiro, 22h
Galeria 1
2€ (bilhete único para as exposições) · Entrada gratuita aos domingos
As galerias encerram nos dias 18 e 20 de abril.

Conversa com Ana Jotta
Sábado, 22 de março, 17h

Visita guiada por
Miguel Wandschneider

Sábado, 3 de maio, 17h
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Tripadvisor
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destaque
21 Artistes pour Demain, 2007
Curadoria Miguel Wandschneider
Se há obra que se furta a qualquer linearidade cronológica, que despista constantemente a possibilidade de arrumação por fases ou períodos, é a obra radicalmente polimorfa de Ana Jotta (Lisboa, 1946). A Conclusão da Precedente é uma antológica do seu trabalho desde a retrospetiva que realizou no Museu de Serralves, em 2005. Porém, contrariamente ao protocolo habitual neste tipo de exposições, a abordagem adotada é eminentemente fragmentária, não sistemática, recusando desde logo a reconstituição das sucessivas séries ou famílias de obras através das quais a sua prática artística se foi processando e desdobrando nos últimos cerca de nove anos. A exposição não se limita, no entanto, a baralhar e a dar de novo. No seu cerne está um extenso núcleo composto por aquilo a que a artista chama “notas de rodapé”: uma parafernália de objetos e materiais impressos que ela foi reunindo na sua casa ou no seu ateliê, e que participam, de diferentes modos, mas sempre com uma função generativa, no seu processo criativo.
The radically polymorphic work of Ana Jotta (Lisbon, 1946) shuns any kind of chronological linearity, constantly disrupting the possibility of being conveniently classified into phases or periods. The Conclusion of the Precedent is an anthology of her work since the retrospective exhibition held at the Museu de Serralves, Porto, in 2005. But, contrary to the conventional protocol in exhibitions of this type, the approach adopted here is a decidedly fragmentary and unsystematic one, immediately rejecting any reconstitution of the successive groups or series of works through which her artistic practice has materialised over the last nine years or so. This exhibition is not, however, just a question of shuffling the pack and dealing the cards afresh. At its core lies what the artist describes as “footnotes”: a paraphernalia of objects and printed matter that she has gathered together at her home or in her studio, and which, in different ways, but always with a generative role, play an important part in her creative process.