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2014


EXPOSIÇÃO
Helen Mirra
Habitat de Transição
Edge Habitat
DE 7 DE JUNHO
A 14 DE SETEMBRO
Galerias 1 e 2
2€ · Entrada gratuita aos domingos
 
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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destaque
Mapa do paralelo 46 ̊ N à escala de uma polegada por um grau de longitude, 2000
Aguarela sobre algodão · 1,6 x 914,4 cm
Coleção Ann e Marshall Webb, Toronto
Curadoria Miguel Wandschneider

Helen Mirra (Rochester, New York, 1970) tem vindo a abordar, a partir de uma perspetiva não-antropocêntrica, a condição e a experiência do sujeito no mundo, em especial a sua relação com a natureza. O seu trabalho carateriza-se por uma apurada economia de meios, procedimentos e soluções formais – frugalidade é um termo especialmente apropriado a este respeito. Não raramente, a artista convoca referências filosóficas e literárias específicas (William James, John Dewey, W.G. Sebald, Robert Walser, por exemplo) e relaciona-se com certas tradições da arte contemporânea, em particular a escultura minimalista, a arte conceptual, ou a poesia concreta. Esta exposição é uma extensa retrospetiva de uma genealogia de obras que se materializam como faixas de tecido de algodão pintadas monocromaticamente, com 16 mm de altura – uma referência explícita à película de filme – e extensão variável, que a artista usa habitualmente como suporte para a inscrição datilográfica de texto. A exposição é pontuada, aqui e ali, por peças de outro tipo (escultura, pintura, som), escolhidas em função daquele corpo de trabalho, abrindo-se assim a outros aspetos da prática artística de Helen Mirra.

Helen Mirra (Rochester, New York, 1970) has been taking a non-anthropocentric approach to the condition and experience of the individual in the world, particularly in relationship with nature. Her work is characterised by her highly economical use of resources, procedures and formal solutions – frugality is absolutely the right word in this case. Frequently, the artist evokes specific philosophical and literary references (William James, John Dewey, W.G. Sebald and Robert Walser, for example), drawing from certain traditions in contemporary art, particularly minimalist sculpture, conceptual art and concrete poetry. This exhibition is an extensive retrospective of a genealogy of works materialised in the form of 16 millimetre-high strips of cotton fabric painted in single colours (an explicit reference to the film strip itself), of varying lengths, which the artist habitually uses as a support for the typing of text. The exhibition is punctuated here and there with other types of pieces (sculpture, painting, sound), whose selection was determined by that same body of work, in this way unfolding other aspects of Helen Mirra's artistic practice.