Arquivo

2015


LEITURAS
Comunidade de Leitores
Crises por Helena Vasconcelos
destaque
Anónimo. Puebla Kitchen, sd. (pormenor)VER IMAGEM
QUINTAS-FEIRAS
DE 15 DE JANEIRO
A 26 DE MARÇO
Sala 1 · 18h30
Inscrições (limite 40 pessoas) na bilheteira da Culturgest, pelo telefone 21 790 51 55 ou pelo e-mail culturgest.bilheteira@cgd.pt
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Tripadvisor
Mais opiniões sobre Culturgest.

Numa época em que se fala tanto em "crise", é oportuno rever esse conceito nas suas múltiplas formas, como nos surge nas grandes obras literárias. Sabemos que se trata de um fenómeno constante na História e na vida de todos nós, embora seja referido com maior pertinência neste nosso tempo de informação global e instantânea. As crises têm causas obscuras e consequências imprevisíveis, é possível que derrotem os mais fortes e deem alento aos mais fracos – ou vice-versa – que incentivem os criativos ou desmoralizem os impacientes; também podem arrasar economias, destruir comunidades, família e "egos" ou, pelo contrário, fazer ressuscitar forças desconhecidas e inexplicáveis. As crises são matéria de eleição da Literatura pelo seu carácter conflitual e potencial dramático e, neste ciclo de leituras, discutiremos o seu impacto político, social e psicológico no âmbito familiar (Doris Lessing) na confusão identitária (J.M. Coetzee), no processo do crescimento desde a infância (Luísa Costa Gomes) na luta pela sobrevivência (Joyce Carol Oates), no espaço conjugal (Jeffrey Eugenides), e como fonte de perturbação na meia-idade (Muriel Spark). Um bom pretexto para ainda melhores leituras.

 

 

15 de janeiro

O Sonho Mais Doce, Doris Lessing, ed. Presença

 

29 de janeiro

Verão, J.M. Coetzee, ed. Dom Quixote

 

12 de fevereiro

Cláudio e Constantino, Luísa Costa Gomes, ed. Dom Quixote

 

26 de fevereiro

A Filha do Coveiro, Joyce Carol Oates, ed. Sextante

 

12 de março

Enredo Conjugal, Jeffrey Eugenides, ed. Dom Quixote

 

26 de março

O Apogeu de Miss Jean Brodie, Muriel Spark, Ahab editores

At a time when we are forever talking of "crises", it is useful to review this concept as it appears in the great literary works. Constantly present in history and in our lives, it is even more pertinent in these times of global and instant information. Crises have obscure causes and unforeseeable consequences, defeating the more powerful and boosting the weaker (or vice versa), encouraging the creative or demoralising the impatient; destroying economies, communities, families and "egos" or resuscitating unknown and inexplicable forces. An excellent subject for our next cycle of reading.