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2015


TEATRO
Pocilga
de Pier Paolo Pasolini
Encenação de John Romão
destaque
© Rui Palma (pormenor)VER IMAGEM
QUI 15, SEX 16, SÁB 17
DE JANEIRO
Grande Auditório
21h30 · Duração aprox: 1h30
12€ · Até aos 30 anos: 5€
M16
Na sexta-feira dia 16, após o espetáculo, haverá uma conversa com os artistas na Sala 1.

Folha de sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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O Colectivo 84 é uma estrutura apoiada pelo Governo de Portugal, Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes.

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Texto Pier Paolo Pasolini Encenação e tradução John Romão
Com Albano Jerónimo, Ana Bustorff, Cláudio da Silva, Guilherme Moura, João Lagarto, Mariana Tengner Barros, Pedro Lacerda, Paulo Pinto, André Reis, Wesley Barros, Mickael de Oliveira e a participação de Afonso Castella, Ágata Pinho, Diana Silveira, Guilherme Simões, Hugo David, João Ferreira, Rodolfo Moreira, Solange Freitas Cenografia Fernando Ribeiro com John Romão Desenho de luz José Álvaro Correia Música Nicolai Sarbib Espaço sonoro João Bento Figurinos Carolina Queirós Machado Apoio aos figurinos Rita Lopes Alves Assistência em digressão Solange Freitas Direção técnica Carlos Ramos Produção executiva Stage One Coprodução Colectivo 84 (Lisboa), Culturgest (Lisboa), Teatro Nacional São João (Porto), Teatro Viriato (Viseu), Teatro Virgínia (Torres Novas) Residência artística O Espaço do Tempo Apoios anasousaatelier, A Pompadourette, Bienal de Teatro de Veneza, Eira, Europcar, mala voadora, Manteigaria – Fábrica de Pastéis de Nata, São Luiz Teatro Municipal, Teatro da Garagem Agradecimento Miguel Pinheiro Espetáculo coproduzido no âmbito da Rede 5 Sentidos

Tudo o que Pier Paolo Pasolini escreveu e filmou está ligado à dimensão do íntimo, à vida do corpo humano. Em Pocilga, corpos e porcos são objeto de uma mesma ocultação, de uma única depreciação. Pasolini faz um retrato metafórico da decadência e degradação humanas que alastram na sociedade capitalista, contando a história de um homem cuja paixão é motivo de escândalo. Que tem a sua diversidade, o amor desviante, a sua monstruosidade, a ver com o massacre de milhões de corpos na Alemanha nazi? Uma aliança política faz um pacto de silêncio para calar "tudo o que não vive", ou seja, tudo o que não é visto aos olhos do outro.

O amor, o sagrado e o político são três das dimensões desta peça extraordinária que tem aqui a sua estreia nacional em português. John Romão tem trabalhado recentemente o universo de Pasolini: criou um espetáculo a partir de Teorema e coencenou Cada Sopro de Benedict Andrews, que tem por base o mesmo filme. Dirigiu também obras com textos de Rodrigo García, Angélica Liddell, Paulo Castro, Mickael de Oliveira e Dimitris Dimitriádis, entre outros.

 

 

Se me visses um só instante como sou na realidade, correrias aterrorizada a chamar um médico ou uma ambulância.

P. P. Pasolini, Pocilga

Everything that Pasolini wrote and filmed is linked to matters of intimacy, to the life of the human body. In Pigsty, bodies and pigs are subjected to the same concealment and depreciation. Pasolini paints a metaphorical portrait of the human degradation that has spread across capitalist society, telling the story of a man whose passion is the cause of scandal. What does his deviant love have to do with the massacre of millions of bodies in Nazi Germany? A political alliance is created in order to silence "everything that does not live", everything that is not seen in the eyes of the other. Love, the sacred and the political are three aspects of the national première, in Portuguese, of Pasolini's extraordinary play, directed by John Romão.