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2015


MÚSICA FESTIVAL RESCALDO
Con Con + Joana Guerra
La La La Ressonance
destaque
SEX 27 DE FEVEREIRO
Pequeno Auditório
21h30 · Dur.: 1h45 c/ intervalo
6€ (preço único)
M6
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Con Con + Joana Guerra
Sintetizadores Jorge Nunes Violoncelo Joana Guerra Imagem Mariana Marques

O projeto Con Con é, por entre uma vasta e por vezes incipiente "moda" de complementar com imagem músicas que têm, elas próprias, um forte carácter imagético, um dos raros ensembles a utilizar, em igual destaque, ambas as linguagens.

Os Con Con, nome utilizado para designar "peixe voador" em São Tomé e Príncipe, país no qual o projeto surge no contexto de uma residência artística, são a interação entre o som gerado por uma parafernália de sintetizadores e outros objetos analógicos, da responsabilidade de Jorge Nunes, e a manipulação constante de pigmentos, objetos, e das próprias ondas sonoras em projeções da artista plástica Mariana Marques.

No RESCALDO promoveremos uma colaboração recente, com a violoncelista e cantautora Joana Guerra, artista que, apesar da formação clássica, tem vindo a trilhar caminhos que a levam, a solo, a registos que unem sensibilidades folk e pop com características experimentais, e, em múltiplas colaborações com várias figuras da música improvisada sobretudo, mas não exclusivamente, lisboeta, a várias formas de criação não-idiomática e de difícil catalogação. A colaboração com os Con Con insere-se nesta última linhagem, num caminho de abstração coletiva, sinestética, que assinala também a presença no festival de três figuras associadas a um dos mais dinâmicos e dinamizadores coletivos lisboetas, a Associação Terapêutica do Ruído.

concon-isto.tumblr.com

youtu.be/T7XuTPML3jQ

joanaguerra.bandcamp.com

La La La Ressonance
Baixo elétrico, percussão André Simão Guitarra elétrica, guitarra acústica, teclas Gil Teixeira Bateria Jorge Aristides Guitarra elétrica Ricardo Cibrão Saxofone alto e soprano, teclas Paulo Araújo Eletrónica e teclas Luís Fernandes

Surgidos das cinzas dos The Astonishing Urbana Fall, uma das mais marcantes e celebradas formações de verdadeira vanguarda da década de 90, os La La La Ressonance retomaram, em 2005, e com a sua formação inalterada, um trabalho que se revelara demasiado valioso para não ter continuidade.

Palisade, lançado em 2006 pela saudosa editora Borland, deu o mote para a continuidade de uma liberdade formal e um desprendimento de géneros que com facilidade cruzou referências jazzísticas, eletrónicas e do chamado pós-rock num todo instrumental de rara coerência, pertinência e visão traduzidas em arranjos e interpretações sem mácula.

Desde então, os La La La Ressonance têm vindo a aprofundar quer a intensa relação da sua música com as imagens em movimento, construindo espetáculos e discos para obras cinematográficas de Len Lye, Osamu Tesuka, Georges Méliés e FM Murnau (cujo Faust inspira o seu 3.º álbum, de 2012), quer a sua propensão para colaborações relativamente improváveis, como no caso do ensemble de saxofones Quad Quartet, no seu 2º disco, ou, mais recentemente, com os conterrâneos Black Bombaim no álbum sem título lançado já em 2014 pela PAD. Este último caso serve ainda de mais uma prova, se tal fosse necessário, da excelência e diversidade da música atualmente feita em Barcelos, cada vez mais polo criativo incontornável da contemporaneidade nacional.

lalalaressonance.com

facebook.com/lalalaressonance