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2016


JAZZ
Carlos Martins
 
destaque
© Paulo Seabra (pormenor)VER IMAGEM
SEX 12 DE FEVEREIRO
Grande Auditório
21h30 · Duração: 1h20
18€ · Jovens até aos 30 anos e desempregados: 5€
M6
 
Informações
Bilheteira Culturgest
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Saxofone Carlos Martins Bateria Alexandre Frazão Contrabaixo Carlos Barretto Guitarra Mário Delgado

O Jazz não é uma música em si mas uma maneira de se fazer música.

Willis Conover

 

O disco Absence trouxe claramente à discografia portuguesa um som diferente. Em primeiro lugar na atitude determinada de guardar o maior silêncio possível dentro do som produzido obrigando a uma disciplina inédita do coletivo. Terá sido também essa disciplina e a vontade de partilha da generosidade que conquistou o coração de tantos portugueses que escutaram o Absence e o transformaram num dos discos de jazz mais vendidos dos últimos anos em Portugal.

Carlos Martins, o novo disco que será editado neste dia, com outras nuances, é a continuação do Absence, como um segundo volume mais alegre e quente, tocando uma inquietação calma inspirada ainda numa incerta nostalgia, sentindo o pulso do ambiente que vivemos aqui e no mundo. É também fruto do natural desenvolvimento da música, dentro de um sistema permeável como é o Quarteto, em contacto com o público nos concertos feitos entretanto, em performances iluminadas que se afastaram ligeiramente do som inicial. Não por coincidência o último concerto feito na Culturgest, realizado também num dia 12 de fevereiro, foi um momento de celebração do CD Água ainda com as cores do piano de Sassetti... Teremos outras cores e algumas surpresas.

Absence, one of the top selling jazz albums in Portugal in the last ten years, clearly brought a different sound to Portuguese recorded music, calling for an exceptional collective discipline and shared generosity. Following on from Absence, there is now a new record, with other nuances, warm and happy, with a calm restlessness inspired by an uncertain feeling of nostalgia and taking the pulse of the world we live in. It is also part of the natural development of this music within the permeable system of the Quartet, in contact with the audience and moving slightly away from the initial sound.