Fechas os olhos e viajas sem te aperceberes. Recontar as histórias que te contam é um desafio. Filhos, pais e avós vivem a mesma experiência sensorial, para recontarem uns aos outros e se recontarem a si próprios. Quando se põe a palavra de lado, entramos noutro universo. Quando largamos o óbvio, descobrimos que temos outros sentidos. Fechar os olhos e comunicar com o tato, fechar os olhos e cheirar a bolo de iogurte da tua avó.
Abres os olhos e é como se estivesses em tua casa, mas sem nada para te distrair.
Não há certo nem errado, positivo ou negativo. Não há um padrão a cumprir. O que pode estar errado está certo, se não tiveres medo. Terás coragem para enfrentar, dar a volta e ultrapassares-te a ti próprio? Fechas os olhos e viajas sem te aperceberes.
Close your eyes and travel without noticing. Children, parents and grandparents all live the same sensory experience. When we put words to one side, we enter another universe. Relinquishing the obvious, we discover other senses. Closing our eyes and communicating by touch, smelling our grandmother's yoghurt cake.
Open your eyes and it's as if you're at home, but with no distractions.
No right, no wrong, no positive, no negative. No pattern to follow. What's wrong may be right, if you're not afraid. Do you have the courage to go beyond yourself? Close your eyes and travel without noticing.