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2016


JAZZ
Trio de Gonçalo Marques
+ Jacob Sacks
Ciclo "Jazz +351?" · Comissário: Pedro Costa
destaque
(pormenor)VER IMAGEM
QUA 13 DE JULHO
Pequeno Auditório
21h30 · Duração: 1h
5€ (preço único)
M6
Informações
Bilheteira Culturgest
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Trompete Gonçalo Marques Contrabaixo Demian Cabaud Bateria Bruno Pedroso Piano Jacob Sacks

Com uma década de existência, dois discos editados e outro em fase de produção, o Gonçalo Marques Trio tem uma das personalidades musicais mais distintivas da cena jazz nacional, e isso apesar dos diferentes convidados especiais que foi juntando ao núcleo constituído pelo líder trompetista com Demian Cabaud no contrabaixo e Bruno Pedroso na bateria. Foram eles no passado Bill McHenry, José Pedro Coelho e André Santos e é agora Jacob Sacks, figura de destaque em vários circuitos jazzísticos de Nova Iorque, do mainstream à vanguarda. O projeto é facilmente reconhecível pela sua utilização de espaços e texturas abertos, com um pendor melancólico, contemplativo e de contenção que dá clara preferência aos tempos lentos e médios, concedendo ao projeto uma dimensão poética muito particular. Essas características definem tanto as composições originais de Marques como as versões do cancioneiro norte-americano interpretadas "à maneira" do grupo.

O que é como dizer que os temas e os arranjos optam sempre pela simplicidade e o despojamento formal, num geral ambiente de quietude, se bem que haja uma matemática construtiva de evidente rigor. É à improvisação que se deixa o outro lado das abordagens, designadamente o da espontaneidade, da intuição e da interação entre os instrumentistas. A inclusão de Sacks nestes parâmetros surge de forma natural, dada a versatilidade do pianista e a facilidade com que propõe "cores" que não só se integram imediatamente no espírito do grupo como potenciam ainda mais a interação já existente.

Gonçalo Marques Trio have one of the most distinctive personalities on the Portuguese jazz scene, despite the different special guests invited to play with them, this time Jacob Sacks. Their project is marked by their use of open spaces and textures, with a melancholic and contemplative feel and a sense of restraint that shows a preference for slow and medium-paced tempos. Their musical arrangements are always simple and peaceful, despite displaying clear mathematical rigour. Yet, at the same time, their improvisation is based on spontaneity, intuition and interaction between the instruments.