Arquivo

2016


JAZZ
André Santos Trio
Ciclo "Jazz +351" · Comissário: Pedro Costa
destaque
© Clara Pereira (pormenor)VER IMAGEM
SÁB 10 SETEMBRO
Pequeno Auditório
21h30 · Duração: 1h
5€ · (preço único)
M6
Informações
Bilheteira Culturgest
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Tripadvisor
Mais opiniões sobre Culturgest.
Guitarra André Santos Contrabaixo Matt Adomeit Bateria Tristan Renfrow
Enérgica, crua e sempre irrequieta, a música do André Santos Trio tem nela, bem cimentado, o melhor de vários mundos: a linguagem utilizada é assumidamente a do jazz, mas o vocabulário pode denotar a influência do rock indie das últimas décadas (não constituindo uma surpresa se, no alinhamento, surgir uma cover da canção In Bloom dos Nirvana) e até da tradição popular portuguesa (também se poderá ouvir o tema Verdes Anos de Carlos Paredes) e de outros pontos do mundo. A perspetiva é inclusivista, sem seguir as vias em tempos abertas pela fusão ou pela estética de colagem – simplesmente, o jazz que toca mantém a sua fidelidade ao princípio que sempre norteou este idioma musical desde o berço em New Orleans: absorve tudo o que encontra à volta. A improvisação é o foco maior, mas a escrita não se coloca apenas ao serviço dos solos. As articulações conjuntas da guitarra de André Santos, do contrabaixo de Matt Adomeit e da bateria de Tristan Renfrow são tão, ou mais, importantes, numa abordagem eminentemente coletiva. E só não se trata de um power trio porque essa condição tornaria previsível o que se pretende aberto e sujeito a permanentes mutações. O resto, a potência designadamente, está lá.
The André Santos Trio play raw, energetic music, bringing us the best of many worlds: it is undeniably jazz, but with influences of indie rock and even of traditional music from Portugal (Carlos Paredes, for instance) and elsewhere in the world. It is inclusive in nature, but without suggesting fusion or collage – their jazz remains faithful to its traditional roots, absorbing everything else around. With the emphasis on improvisation, they give more importance to collective interplay than solo efforts. While avoiding the predictability of a "power trio", they are certainly very powerful.