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2016


DANÇA
Vortex Temporum
de Anne Teresa De Keersmaeker / Rosas & Ictus
destaque
© Anne Van Aerschot (pormenor)VER IMAGEM
QUI 29, SEX 30 SETEMBRO
Grande Auditório
21h30 · Duração: 1h
20€ · Jovens até aos 30 anos e desempregados: 5€
M12
Informações
Bilheteira Culturgest
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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A companhia Rosas é apoiada pela Comunidade Flamenga
Coreografia Anne Teresa De Keersmaeker Criado com e dançado por Boštjan Antončič, Carlos Garbin, Maria Goudot, Cynthia Loemij, Julien Monty, Michaël Pomero, Mark Lorimer Música Vortex Temporum, Gérard Grisey (1996) Direção musical Georges-Elie Octors Músicos Ictus: Jean-Luc Plouvier (piano), Michael Schmid (flauta), Dirk Descheemaeker (clarinete), Igor Semenoff (violino), Jeroen Robbrecht (viola), Geert De Bièvre (violoncelo) Desenho de luz Anne Teresa De Keersmaeker, Luc Schaltin Aconselhamento artístico para a luz Michael François Figurinos Anne-Catherine Kunz (com assistência de Valérie De Waele) Dramaturgia musical Bojana Cvejić Assistente artística Femke Gyselinck Coordenação artística e planeamento Anne Van Aerschot Diretor técnico Joris Erven Som Alexandre Fostier Guarda-roupa Valérie De Waele Costureiras Maria Eva Rodriguez, Tatjana Vilkitskaia Técnicos Michael Smets, Clive Mitchell Produção Rosas Coprodução De Munt / La Monnaie (Bruxelas), Ruhrtriennale, Les Théâtres de la Ville de Luxembourg, Théâtre de la Ville (Paris), Sadler's Wells (Londres), Opéra de Lille, ImpulsTanz (Viena), Holland Festival (Amesterdão), Concertgebouw Brugge (Bruges) Estreia mundial 3 de outubro de 2013, Ruhrtriennale Agradecimentos especiais Thierry Bae, Jean-Paul Van Bendegem
Em Vortex Temporum, Anne Teresa De Keersmaeker associa a polifonia da obra-prima homónima de Gérard Grisey a um contraponto dançado para sete bailarinos. Como pode a dança representar visualmente a polifonia? De Keersmaeker opta por um intricado entrelaçamento do som e do movimento. Cada bailarino está ligado a um dos sete músicos, matizando a sua dança com o tipo de movimento que associamos ao instrumento. Bailarinos e músicos evoluem no mesmo espaço, num remoinho – um vórtice – de círculos em turbilhão. Como a própria De Keersmaeker observa: "Tanto podemos pensar no tempo de forma linear como de forma cíclica. Aquilo a que nos referimos como 'agora' é, de facto, um permanente oscilar entre memória e premonição, um vai vem entre a imagem residual do passado e uma expectativa de futuro."
In Vortex Temporum, Anne Teresa de Keersmaeker tackles the polyphony in Gérard Grisey's eponymous masterpiece with a danced counterpoint for seven dancers. Probing the question: 'how can you visualise polyphony by dancing it?', de Keersmaeker decided to stage an intricate intertwining of sound and movement. Each dancer is linked to one of the seven musicians, and colours his or her dancing with patterns of movement appropriate to the instrument. Both the dancers and musicians travel the stage following a pattern – a vortex – of swirling circles. As de Keersmaeker observes: 'Time can be thought of as both linear and cyclical. That which we call 'now' is, in fact, a permanent tipping point; a balancing act between memory and anticipation, leaning back and forth between the ghost image of the past and a desire aimed at the future.'