Fanfare procura revelar uma melodia de relações construídas por ações e gestos. Para o bailarino, dançar é a forma que tem de sentir o mundo, de o atravessar e conter. Dançar é ver. Ver o espaço, o que nele está depositado e já ativo. Ver a sua história, agitar a sua memória, torná-la presente através do movimento dançado.
Loïc Touzé
Loïc Touzé desenvolve a sua atividade a partir da estrutura artística ORO, em Nantes. Tem realizado numerosos projetos em colaboração com artistas do campo coreográfico, da música e das artes visuais. Criou, entre outras, Morceau, Love e La Chance (que a Culturgest apresentou em setembro de 2015). Codirigiu os Laboratoires d'Aubervilliers com Yvane Chapuis e François Piron. Coautor de Nos images com Mathilde Monnier e Tanguy Viel, e Gomme, com Yasmin Rahmani. Trabalhou com os acrobatas da Companhia XY. Criou Ô Montagne em 2013 e Fanfare em 2015. A formação e a circulação da cultura coreográfica têm um lugar central no seu trabalho e ensina regularmente em França e no mundo (nomeadamente em Portugal, no PEPCC – programa de estudo, pesquisa e criação coreográfica, do Forum Dança).
Fanfare seeks to reveal a melody of the relations constructed through actions and gestures. For dancers, dance itself is the way in which they feel the world, move through it and encapsulate it. Dancing is seeing. Seeing the space, seeing what has been deposited and is active in it. Seeing its history, stirring up its memory, bringing it to life through the movement of dance.
Loïc Touzé