Ao longo de 15 anos, o Doclisboa definiu-se a uma escala global através da sua programação pioneira, promovendo a visibilidade de linguagens plásticas e programáticas livres e procurando os mais emergentes debates cinematográficos, na sua clara interligação entre o passado e a contemporaneidade.
Este que é o único festival português membro da rede de festivais qualificados pela Academy of Motion Pictures Arts and Sciences para a pré-nomeação de candidatos aos Óscares, dedica em 2017 a sua retrospectiva de autor a obra da realizadora checa Věra Chytilová.
A realizadora de Daisies (Sedmikrásky) e, em conjunto com Miloš Forman, Jirí Menzel ou Ján Kadár, uma referência na nova vaga do cinema checo da década de 1960.
A retrospectiva Uma outra América – o singular cinema do Quebec desenha um percurso pelas manifestações cinematográficas com criação neste território francófono, fértil em gerações de cineastas de referência.
Em foco na secção Heart Beat encontra-se a obra do alemão Andres Veiel, realizador de If Not Us, Who? e do biográfico Beuys.
As secções Da Terra a Lua, Verdes Anos, Cinema de Urgência e Riscos continuam as suas linhas de programação, e, em conjunto com o projecto educativo e o laboratório de actividades profissionais – Arche, completam uma programação pensada para um público cada vez mais amplo e diverso.
Doclisboa (texto escrito em conformidade com a norma anterior ao Acordo Ortográfico de 1990)