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2017


JAZZ
Beatriz Pessoa
Ciclo "Jazz +351" · Comissário: Pedro Costa
destaque
© Teresa Queirós (pormenor)VER IMAGEM
SEX 17 NOVEMBRO
Pequeno Auditório
21h30 · Duração: 1h
6€ (preço único)
M6
Informações e reservas
Bilheteira Culturgest
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Ticketline
Reservas e informações:
1820 (24 horas)
Pontos de venda: Agências Abreu, Galeria Comercial Campo Pequeno, Casino Lisboa, C.C. Dolce Vita, El Corte Inglés, Fnac, Megarede, Worten e www.ticketline.sapo.pt
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Voz Beatriz Pessoa
Baixo João Hasselberg
Bateria João Lopes Pereira
Teclas e voz Margarida Campelo
A matéria-prima vem diretamente do jazz – ou melhor, é a do jazz –, mas o embrulho, o tipo de entrega, a comunicabilidade são as da pop. E porque assim é, Beatriz Pessoa revelou-se discograficamente (em 2016) não com um álbum mas um EP, Insects, e dele editou dois singles, You Know e Disguise, com videoclips a condizer. O formato canção não reconhece fronteiras, e quantas mais referências engloba (no caso as da soul, do rock e de alguma eletrónica), mais rico musicalmente resulta, sendo esse o propósito (a missão?) desta cantora e teclista que se formou na Escola Superior de Música de Lisboa, depois de ter passado pela Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, e que teve a oportunidade de estudar com Greg Osby, Danilo Perez e Jorge Rossy. Os temas têm um registo intimista, fresco e suave, como se Beatriz nos sussurrasse ao ouvido. São de audição acessível, mas seguem especiais preocupações de estilo. São diretos nos efeitos pretendidos, mas contam com uma produção que não é habitual encontrar no jazz instrumental. Lianne La Havas e Laura Mvula são influências assumidas. O acompanhamento está entregue a João Hasselberg (baixo elétrico), o músico que no nosso país mais tem contribuído para tornar o pop-jazz numa tendência (da pop e do jazz) esteticamente nobre, a João Lopes Pereira (bateria) e a Margarida Campelo (teclados, voz). Todos eles têm estado com Beatriz desde o início e todos eles contribuem decisivamente para o produto final. A composição e as letras, essas, são da própria, sempre com a particularidade de contarem histórias.
The raw material is jazz, but the packaging is pop, which means that Beatriz Pessoa made her name (in 2016) not with an album, but with an EP, Insects. The song format knows no boundaries and the more references it contains (in this case soul, rock and some electronics), the richer the music. Beatriz' music is intimate, fresh and smooth, as if she were whispering in our ears, producing direct effects that are unusual in instrumental jazz. Beatriz composes both the music and the lyrics, but her band have been with her since the very beginning, all contributing decisively to the final product.